Soja: Mercados ainda em ritmo de feriado deixam CBOT estável e negócios lentos no Brasil

Publicado em 10/02/2016 11:25

A sessão desta quarta-feira (10) para o mercado da soja na Bolsa de Chicago é mais uma marcada pela clara estabilidade e de baixo volume de negócios. Ainda faltam novidades que possam incentivar os traders a trazerem oscilações mais intensas para os preços, o financeiro, apesar de nervoso e avesso ao risco, impacta de forma limitada e, Brasil e China ainda estão em ritmo de feriado. 

Assim, por volta das 11h40 (horário de Brasília), as cotações subiam pouco mais de 1 ponto nos principais vencimentos, com o contrato março/16 ainda cotado em US$ 8,64 por bushel e o maio/16, referência para a safra do Brasil, valendo US$ 8,68. O range dos US$ 8,50 aos US$ 9,00 por bushel continua, portanto, sendo respeitado. 

Os números que ontem chegaram com o novo boletim mensal de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) pouco impactaram o mercado e acabaram frustrando os traders que aguardavam por novidades para poder direcionar as cotações. As únicas alterações vieram no aumento leve dos estoques finais norte-americanos e em uma redução do esmagamento interno. 

No financeiro, as mudanças vêm em forma de ajustes. As bolsas europeias e o petróleo voltaram a subir nesta quarta-feira, depois de consecutivas baixas sendo registradas nos primeiros dias desta semana. Já as ações asiáticas recuaram. 

No Brasil, o dólar retomou os negócios timidamente e ainda mantém sua estabilidade. No entanto, no país do Carnaval, o ano começa agora e já traz novas fases e investigações da Operação Lava-Jato, o que pode mexer não só com a cena política local, como econômica também. Por volta de 12h20, a moeda norte-americana subia 0,41% e era cotada a R$ 3,91. 

Entretanto, como informou o InfoMoney, somente a partir da próxima terça-feira (16) é que os parlamentares devem retornar em peso à Brasília e dar continuidade aos trabalhos depois de quase dois meses de férias. 

Assim, os negócios no mercado interno também continuam sem ritmo e, consequente, as primeiras referências para os preços ainda não surgiram. 

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Tags:
Por:
Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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