Soja inicia a segunda oscilando entre altas e baixas depois da forte recuperação da semana anterior
Os futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago trabalham com leves quedas na sessão desta segunda-feira (15) depois que acumularam altas de mais de 3% na última semana marcada por surpresas. Não só os preços do grão, mas os do farelo também subiram expreesivamente e terminaram a semana com altas superiores a 7%. Por volta das 9h30 (Brasília) as cotações da soja em Chicago recuavam entre 1 e 2 pontos nos principais contratos, levando o janeiro a US$ 12,43 e o maio a US$ 12,64 por bushel.
O bom deempenho do farelo de soja e continuidade das compras chinesas deram fôlego para alta na última sexta-feira (12). Mas para Ana Luiza Lodi, da Stonex, a alta consecutiva de 4 sessões em Chicago poderia levar o mercado para um movimento de realização de lucros nesta semana.
Em entrevista ao site americano Successful Farming , Matt Ammermann, gerente de risco de commodities da StoneX , também confirmou a tendência de realização de lucros para essa semana.
"A soja e o milho estão sofrendo alguma pressão de venda depois de seus aumentos na sexta-feira", disse Ammermann. "A soja ainda parece bem sustentada pelos altos preços do farelo de soja, com a expectativa de que os esmagamentos nos EUA permaneçam grandes." Segundo Ammermann, em geral, "o clima favorável para a safra do Brasil deve limitar os aumentos da soja. Os mercados também precisam de evidências de mais compras chinesas de soja nos EUA."
No Brasil, o feriado que comemora a Proclamação da República deixa o mercado parado e os negócios suspensos.
0 comentário
Soja fecha em baixa na Bolsa de Chicago, enquanto dólar volta a subir frente ao real
Soja tem 6ª feira de movimentos tímidos em Chicago, mas passa a operar em queda
Soja retoma negócios em alta nesta 6ª em Chicago, após rally da véspera de Natal
Safra de soja do Rio Grande do Sul se desenvolve bem, aponta Emater
Retro 2025 - Soja/Cepea: Oferta global recorde derruba preços internos e externos em 2025
Argentina: Processamento de soja caiu em novembro e o mercado começa a sentir a escassez do produto