Semana começa com mercado parado para os negócios com o boi , mas queda de braços entre compradores e vendedores continua
Como é típico, as segundas-feiras (18) são marcadas por um mercado mais parado. No entanto, essa semana começa com um ritmo de negócio ainda mais lento devido ao entrave entre indústria e pecuaristas.
O cenário do mercado nas últimas semanas tem sido de escassez de oferta e lento escoamento de carne, refletindo na tentativa das indústrias em pressionar a arroba e a resistência dos pecuaristas em entregar seus animais.
Segundo o consultor da Scot Consultoria, Alex Santos Lopes, alguns frigoríficos que possuem animais a termo ou estão adquirindo matéria prima em outros estados, conseguem alongar as escalas em até quatro dias uteis. Os demais encontram dificuldade nas compras, mas também no escoamento da produção.
Diante desses fatores os preços da arroba seguem pressionados, mas com pouco espaço para quedas. Para Lopes, "só veremos uma melhora na movimentação à medida que as indústrias vão encontrando necessidade de compra para alongar as escalas de abate".
E sem perspectivas de melhora da demanda ou incremento da oferta, "provavelmente vamos continuar 2016 com essa queda de braço entre frigorifico e pecuarista", acrescenta o consultor.
As exportações que em 2016 vem sendo uma importante válvula de escoamento da produção, também começa a preocupar. Com a queda no referencial do dólar, as vendas poderão terminar julho, pela primeira vez, com volume abaixo no comparativo com o ano passado.
"Mas, é importante dizer que esse preço ainda é interessante para comercialização", destaca Lopes.
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