DA REDAÇÃO: Áreas de plantio da soja podem crescer 15% no RS
“Esses 20% significa 250 mil hectares de áreas que serão acrescentados a soja. E parte das áreas de rotação de cultura, em torno de 2 milhões de hectares, também serão destinadas ao plantio da oleaginosa, cerca de 300 mil hectares”, afirmou Gassen.
Em decorrência desse cenário, o crescimento da produção no estado pode chegar a 4,7 milhões de hectares. No entanto o gestor sinaliza que é preciso melhorar os processos de rotação de cultura, de produção de raiz, adubação verde, e preparar o solo para armazenar água.
“As chuvas no país são abundantes, mas é previsível que nos meses de verão não haverá tantas chuvas. E a eficiência na produção está associada a recursos humanos, são as pessoas que fazem uma lavoura de alto rendimento”, explicou o gestor.
Ainda de acordo com Gassen, a monocultura é um processo de seleção de praga, seleção de doença, e é sempre um risco. A lógica da eficiência da produção está associada à adversidade das plantas.
“É preciso saber usar a sabedoria e inteligência para armazenar água que é a chave para ter altos rendimentos, manejar uma lavoura para gerar renda não só para o produtor, mas para todo o sistema da economia brasileira”, finalizou.
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Guilherme Frederico Lamb Assis - SP
Um grande entrave para que os agro empresários possam manter um sistema de manejo eficiente se deve a questões financeiras e estruturais.
Os custos de produção atingiram valores estratosféricos, uma lavoura de milho de alta tecnologia custa a partir de 2500,00 R$ por hectare (somente sementes, pesticidas, fertilizantes/corretivos), sem contar custos fixos, depreciação, mão de obra, despesas gerais, combustível. Fertilizantes com preços altíssimos, a tributação em cascata descapitaliza o produtor, que sequer tem uma contra partida desses tributos, ainda tento que arrumar estradas por conta própria. Viemos de uma quebra de safra muito grande no sul e sudeste do pais, sofremos com o Custo Brasil e a péssima logística a situação econômica tira a liquidez de culturas alternativas. O produtor descapitalizado não tem opção senão investir na cultura de maior liquidez e segurança nessas ocasiões. Eu estou passando por isso, sempre que possível faço parte da areá com milho no verão sobre milho safrinha, porem esse ano é inviável, vendo que na safrinha seguinte a demanda por fertilizante nitrogenado e potássico será muito elevada nessas areas e estando descapitalizado é complicado manter o sistema.