Com atraso no cultivo da soja, cerca de 70% da janela ideal de plantio do milho safrinha já está comprometida em Dourados (MS)

Publicado em 03/12/2014 10:55 e atualizado em 03/12/2014 15:36
Safra 2014/15: Em Dourados (MS), chuvas beneficiam e produtores avançam com o cultivo da soja. Porém, com o atraso cerca de 70% da janela ideal de plantio do milho safrinha já está comprometida. E com alto risco climático, os agricultores podem investir em aveia na segunda safra. Saca da soja para entrega futura é cotada entre R$ 48,00 a R$ 50,00 na localidade.

Na região de Dourados (MS), as chuvas têm aparecido e favorecido o avanço do plantio da soja. Os trabalhos nos campos se encaminham para o final e apenas 10% da área ainda precisa ser cultivada. Boa parte da safra foi semeada após o dia 20 de outubro e, se comparado com o mesmo período do ano anterior, o cultivo da oleaginosa está atrasada.

Além disso, em algumas localidades, os produtores tiveram que realizar o replantio das áreas, conforme destaca o produtor rural do município, Renato Ferreira. Apesar do cenário, a grande preocupação é em relação à janela ideal de plantio do milho safrinha, uma vez que com a situação, em torno de 70% da janela está comprometida.

“E cultivar o milho fora desse período é um risco grande, pois as lavouras ficam muito expostas ao clima. Temos um período de seca e também há possibilidade de geadas mais adiante. A janela de plantio vai ser muito apertada, com isso, os agricultores devem investir na cultura da aveia”, explica Ferreira.

Ainda assim, o produtor sinaliza que, os primeiros contratos do milho giram em torno de R$ 20,00, para entrega em julho. “No ano passado, tínhamos um valor de R$ 17,00 pela saca do cereal. E com os custos um pouco mais baixos nesta safra, conseguimos equilibrar um pouco mais a situação”, completa o produtor.

Comercialização

Em relação à comercialização da soja, com a recente valorização do dólar e na Bolsa de Chicago, os preços para entrega futura giram em torno de R$ 48,00 a R$ 50,00. “Com isso, deu para garantir uma média e conseguimos avançar com a comercialização”, finaliza Ferreira. 

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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