Governo vai intermediar conversa entre caminhoneiros e embarcadores para implementação da tabela de fretes para o setor
Publicado em 24/04/2015 13:24
Governo vai intermediar conversa entre caminhoneiros e embarcadores para implementação da tabela de fretes para o setor. Reunião acontece na próxima semana e enquanto isso, paralisação continua
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1 comentário
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Guilherme Frederico Lamb Assis - SP
A palavra de ordem no Brasil é "imposto"..., a esquizofrenia no país chega a níveis impensáveis.... o grande problema do país é custo de produção, que deriva justamente dos impostos (elevada carga tributaria e sua má aplicação), burocracia e outros problemas causados pelos Estado e pelo estatismo.
E a solução que buscam é mais imposto? agora vamos impor preço "mínimo" no frete, que vai afetar mais ainda as leis de mercado, principalmente em épocas de menor demanda por frete, onde os produtos terão preços encarecidos pelo preço mínimo. Um tiro no pé, pois não ataca a causa dos problemas, apenas vai em um dos efeitos maléficos, o que tende a aumentar o problema. Menos livre mercado, menos lei de oferta e demanda, mais poder ao Estado. É claro que esses custos continuarão a serem repassados, e de forma mais perversa ainda, quando maior a regulamentação estatal, menor a concorrência e menor fica o livre mercado. E os custos, causados pelo custo Brasil, continuam os mesmos, muito em breve com novas altas, afinal a conta dos má gestão estatal vai continuar a vir, e a solução será aumentar o valor do frete mínimo?! entramos e outros ciclo vicioso. Se fosse bom, não seria imposto, obrigatório. "Mais uma vez estão tecendo a corda com a qual serão enforcados".Guilherme outro dia estava pensando sobre isso. Fiquei imaginando que havia a tal tabela. Imaginei também os caminhoneiros chegando nas empresas e acertando o frete abaixo da tabela com os administradores. Logo pululam reclamações de todos os lados. As empresas não estão cumprindo a tabela. Surge então o Sr. Estado e aplica logo a solução... Precisamos contratar um fiscal para rodar junto com cada caminhoneiro, o que certamente irá diminuir o desemprego. E logo, logo os fiscais começam os acertos "por fora"... E quem vai fiscalizar os fiscais? Precisamos contratar mais gente para o ministério público... O resto deixo por conta da imaginação de vocês...
Estou PERPLEXO diante do comportamento dos caminhoneiros, totalmente "contaminados" pela Revolução Cultural em curso, levada a cabo pelos esquerdopatas que estão no poder.
É de estarrecer como eu vi hoje um caminhoneiro reivindicando um Salário "Minimo" mensal de 4 mil e poucos reais!
Ora, o transporte rodoviário é uma atividade capitalista, que cabe essencialmente à iniciativa privada mas estão reivindicando "tabela impositiva" de valores de frete.
Precisamos de Mais Mises e Menos Marx com certeza.
https://www.facebook.com/menosmarxmaismises
Na "greve" passada dos caminhoneiros fui muito criticado aqui mesmo nesse canal quando me opus ao "modus operandi" da classe, principalmente pela manipulação dos autônomos pelos frotistas... só pra ilustrar leiam o que fizeram com um ônibus conduzindo doentes aqui no sudoeste do Paraná: http://ppnewsfb.com.br/noticia/10654/nibus-da-prefeitura-de-francisco-beltro-foi-apedrejado-na-br-163
A crise dos camioneiros, no que diz respeito aos caminhões graneleiros, é apenas uma face de um problema crônico de logística no Brasil. Os valores hoje pagos pelo transporte de grãos no Brasil não cobrem os custos dos camioneiros, ao mesmo tempo em que são impraticáveis para os usuários, os produtores rurais e suas cooperativas. Transportar uma tonelada de milho de Ubiratã-PR até Paranaguá tem um custo aproximado de R$ 90,00, ou seja, cerca de R$ 5,40 por saca, o que representa mais de 25% do preço, muito mais do que a margem de lucro do produtor rural. Isso porque estamos a cerca de 600 km do porto. Imaginem a situação nos rincões mais longínquos desse imenso Brasil. Por outro lado temos o frete embutido no custo dos insumos, principalmente fertilizantes e corretivos, impactando diretamente no custo de produção dos agricultores.
A verdade é que o transporte de commodities de baixo valor agregado em longas distâncias em carrocerias de caminhão é um sistema que não se sustenta. Só utilizamos esse tipo de transporte porque não temos outra opção. Ou tira-se o lucro do agricultor ou tira-se o lucro do camioneiro ou até mesmo de ambos, pois em muitas situações o custo do transporte não deixa margem para remunerar a todos.
Alheio a esse fato, o governo nos últimos anos incentivou a venda de caminhões via subsídio dos juros de financiamento sem enxergar também as mudanças que estavam acontecendo no país, no que se refere à gestão de portos e à ampliação da capacidade armazenadora de agricultores, empresas e cooperativas. A simples melhoria na gestão dos portos através do agendamento de caminhões e navios melhorou muito a eficiência dos embarques. A ampliação da capacidade armazenadora também possibilitou uma redução significativa do volume de produto enviado aos portos durante as safras, distribuindo a expedição da produção ao longo do ano. Tudo isso resultou em maior eficiência e uma necessidade menor de caminhões. O governo armou uma bomba de efeito retardado que está explodindo agora. Simplesmente temos mais caminhões do que o necessário. O produtor rural poderia estar comemorando uma redução nos fretes, mas os custos do transporte não viabilizam essa redução. A política imediatista e intervencionista, focada em ações pontuais para o incentivo do consumo e sem um planejamento de longo prazo criou essa situação. Ao invés de incentivar a venda de caminhões, o governo deveria ter se preocupado em planejar e executar obras de infraestrutura para o escoamento das safras por vias mais eficientes, como ferrovias e hidrovias. A agricultura é uma das poucas atividades no Brasil que tiveram ganhos significativos de produtividade nos últimos anos, porém a logística sempre foi o seu calcanhar de Aquiles. Por enquanto os ganhos de produtividade da porteira para dentro foram suficientes para nos manter competitivos perante o mercado global, mesmo com as deficiências de logística, mas até quando? Com a baixa dos preços internacionais das commodities agrícolas, até quando agüentaremos tanta ineficiência da porteira para fora?
Quanto aos camioneiros, considero legítimo o seu protesto, mas infelizmente a lógica do mercado diz que, como a economia não cresce, não haverá mercadoria suficiente para encher tantos caminhões. Enquanto isso, os mais eficientes sobreviverão, com ou sem tabelamento de frete ou redução do preço do diesel. É assim que funciona nos transportes, na agricultura ou em qualquer outra atividade.
Carlos Massayuki Sekine, seu comentário foi muito bem escrito e vou discordar apenas quando você diz que o governo devia planejar e executar ferrovias e hidrovias. Penso que isso deve ser deixado para a iniciativa privada, sem as limitações impostas por uma legislação draconiana aos projetos e execução. Chega de governo, que já mostrou incapacidade mais que evidente em qualquer atividade que se pense.
Outro ponto é o da eficiência, talvez se vivêssemos em um sistema de livre mercado, respeito à legislação, e com impossibilidade total de empresários utilizarem o governo, eu concordaria 100% com você, mas infelizmente, no sistema atual são os lobistas mais eficientes e não os trabalhadores e produtores, os que sobrevivem com mais facilidade. Facilidades que além de imorais, são muitas vezes ilegais.
Tabela de frete minimo, Salário Minimo, Salário Aposentadoria; este é um lado da moeda. Vamos ao outro lado da moeda: Juros do cheque especial, juros ao consumidor, Tabela do Imposto de Renda, ICMS, Cide, PIS/COFINS, IOF, Carga tributária Total que os brasileiros estão sujeitos. QUEM É QUE PERDE ??? O Petróleo (PREJUÍZO) É NOSSO !!! O BRAZIL É "DELES"!!!
PONEOROLOGIA - Psicopatas no poder
ponerologia*
NO CHILE FIXARAM EM LEI QUE NENHUMA PESSOA FISICA PODE PAGAR MAIS DE 35% DOS SEUS RENDIMENTO EM IMPOSTOS E OS CNPJ 25% -----E' O UNICO PAIS DA AMERICA DO SUL QUE FUNCIONA,.
e como conseguir que isso funcione? o primeiro passo é diminuir o tamanho do estado, para que ele consiga se financiar com os recursos que arrecada.
Sr. Carlos Massayuki, o vosso comentário foi primoroso de maneira geral, só ouso discordar no mesmo ponto que amigo Rodrigo discordou, não devemos permitir mais nada na mão do estado, o mesmo já se provou incompetente em tudo que faz diversas vezes. Como disse Milton Friedman, "se botar o governo para administrar o deserto do Saara, em 5 anos faltara areia", se for o do PT então, não vão 2 anos.
*Milton Friedman falou em 5 anos porque não tinha visto o governo do PT em ação...