Clima contribui e colheita do milho safrinha chega a 60% em Chapadão do Sul (MS)

Publicado em 27/07/2015 10:26
Clima contribui e colheita do milho safrinha chega a 60% em Chapadão do Sul (MS). Em ano climático atípico, rendimento das lavouras estão entre 90 até 100 sacas do grão por hectare. Preços estão entre R$ 19,00 e R$ 20,00 e deixam margem ajustada aos produtores. Cerca de 50% da segunda safra já foi negociada antecipadamente.

Em Chapadão do Sul (MS), a colheita do milho safrinha segue avançando e chega em 70% a área colhida. O clima permaneceu favorável neste período e os produtores caminham para o fim deste ciclo.
 
Segundo Rudimar Borgelt, presidente do sindicato Rural do município, houve apenas neblina, mas as chuvas que atingiram o estado de Mato Grosso do Sul, não chegaram à cidade de Chapadão. “Tivemos clima favorável para este período, porém, em abril e maio as chuvas ficaram acima da média e causaram excesso de umidade nas plantas e, consequentemente houve o aparecimento de doenças que não estávamos esperando”, conta.
 
Ainda segundo o presidente, devido à elevação nos valores dos produtos usados para combater as doenças nas plantas, aumentou-se o custo de produção e a expectativa de uma safra superior a do ano passado não será atendida. “Segundo órgãos do governo, a estimativa era de números surpreendentes para a safrinha, mas devido à aplicação de mais produtos, o custo de produção foi elevado e houve queda na média da produtividade. A perspectiva dessa safra gira em torno de 90 a 100 sacas por hectare na região”, afirma.
 
Do mesmo modo, com a valorização do dólar o preço da saca que está ao redor dos R$ 19,00 a R$ 20,00 não anima o produtor. “Com a evolução da moeda americana tudo aumentou, e, a média do custo de produção gira em volta dos R$ 16,00 a 17,00 a saca, deixando uma margem bem ajustada para o agricultor”, explica.
 
Soja
 
Já a soja, segue com alguns contratos negociados, segundo o presidente. Porém, o ano é de cautela. “O produtor deve se atentar a área de plantio e procurar por áreas produtivas, segundo informações de agências meteorológicas o ano não será tão favorável ao clima. Poderá haver clima seco na primavera e um produtor endividado dificilmente conseguirá manter a lavoura em dia”, relata.
 
Outro dificultador para o plantio da soja, ainda segundo ele, é a alta na taxa de juros no Plano Safra do governo. Antes, a taxa girava em torno de 5,2% e passou este ano para 8,5%. “Com essa elevação, o impacto no custo de produção pode passar de 3,4%” finaliza o presidente. 

 

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Por:
Fernanda Custódio//Nandra Bites

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