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Fundação MT alerta para aumento dos percevejos barriga-verde no milho e importância do controle preventivo

Publicado em 30/03/2021 10:10 e atualizado em 30/03/2021 12:33
Lucia Vivan - Entomologista da Fundação MT
População do inseto tem aumentado no estado nas últimas três safras e danos nas lavouras e quedas na produtividade estão aparecendo cada vez mais. Manejo integrado precisa começar ainda na safra de soja, passar por tratamento de sementes e aplicações de defensivos ainda nos primeiros dias após o plantio

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Fundação MT alerta para aumento dos percevejos barriga-verde no milho e importância do controle preventivo

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Nas últimas três safras o tamanho da população de percevejos barriga-verde está aumentando no Mato Grosso, de acordo com o acompanhamento realizado pela Fundação MT, que eleva o alerta para os produtores realizarem ações de manejo integrado e preventivo.

Segundo a entomologista da Fundação MT, Lúcia Vivan, os insetos se alimentam de diversas plantas, até mesmo de áreas de pousio, e estão presentes também nas lavouras de soja desde o plantio. Assim, é preciso iniciar o controle das pragas desde a cultura antecedente.

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A especialista explica que o controle deve ser feito dentro do sistema de produção já que o percevejo fica sob a palhada e nas plantas daninhas que acabam sobrando nas lavouras. Uma vez iniciada a safrinha, as ações passam a ser tratamento de sementes e aplicações iniciais entre 3 e 5 dias após o plantio e depois entre 7 e 10 dias.

Vivan relata que uma planta com dano avaliado em nota 1 ou 2, que são os primeiros estágios de ações dos percevejos, apresenta pouca ou nenhuma perda de produtividade e ainda permite um bom controle da praga. Porém, um dano de nota 4 já afeta o crescimento da planta e o tamanho e peso da espiga resultando em perda de 40% no potencial produtivo.

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A pesquisadora ainda destaca as cigarrinhas que causam as doenças do complexo de enfezamento como outra situação merecedora de atenção por parte dos produtores mato-grossenses. Durante a safra verão muitas lavouras já apresentaram este tipo de problema é preciso acompanhar de perto o avanço dos insetos e a presença de enfezamento em cada região.

Confira a íntegra da entrevista com a entomologista da Fundação MT no vídeo.

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Por:
Guilherme Dorigatti
Fonte:
Notícias Agrícolas

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