Chicago: Milho e trigo fecham com forte queda. Soja retoma fôlego
Publicado em 15/06/2011 14:31
e atualizado em 15/06/2011 18:28
A soja surpreendeu no final do pregão diurno desta quarta-feira e acabou fechando com uma leve alta na Bolsa de Chicago. Depois de operar com forte volatilidade e registrar baixas de mais de 10 pontos, a oleaginosa conseguiu terminar o dia em campo positivo. Já o milho e o trigo estenderam suas perdas e encerraram a quarta-feira em forte baixa.
No caso da soja, a pressão veio principalmente da alta do dólar index, que acabou enfraquecendo o mercado de commodities, limitando as altas da oleaginosa. O que deu impulso aos preços, por outro lado, foi a ainda presente iminência de problemas climáticos nos Estados Unidos e as expectativas sobre o desempenho da safra.
Já o milho continuou refletindo a conclusão do plantio nos Estados Unidos e as excelentes condições das lavouras reportadas pelo último relatório de acompanhamento de safra divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), na segunda-feira (13). O trigo fechou com mais de 20 pontos de baixa, empurrado pelo forte recuo do milho.
Como se não bastassem as informações sobre o campo, as notícias vindas do mercado financeiro também preocuparam e pesaram sobre as cotações nesta quarta-feira. As ações e commodities - não só agrícolas, como energéticas e metálicas - estão no vermelho refletindo a queda do euro, a alta do dólar e a crise na Grécia.
"O euro despencou, puxando o dólar norte-americano para as máximas em duas semanas e meia. Contudo, as perdas nos mercados de grãos dos EUA foram limitadas pelo fato que os preços caíram muito na terça-feira", explicou Arlan Sunderman, analista da publicação agrícola Farm Futures.
Diante desse mau humor do mercado, os investidores acabam deixando as commodities e migram para investimentos mais seguros, como o dólar, dando, dessa forma, mais impulso à moeda norte-americana.
Para que os grãos pudessem voltar a subir seria preciso a incidência de um novo e sério problema climático no meio-oeste norte-americano ou a volta de uma demanda forte e aquecida.
O analista de mercado Fernando Muraro, da AgRural, explica que a expectativa para a safra dos EUA é bastante positiva, o que contribui para esse enfraquecimento dos fundamentos, que, até então, se mostravam bastante positivos.
Veja como ficaram as cotações no fechamento da Bolsa de Chicago:
>> SOJA
>> MILHO
>> TRIGO
No caso da soja, a pressão veio principalmente da alta do dólar index, que acabou enfraquecendo o mercado de commodities, limitando as altas da oleaginosa. O que deu impulso aos preços, por outro lado, foi a ainda presente iminência de problemas climáticos nos Estados Unidos e as expectativas sobre o desempenho da safra.
Já o milho continuou refletindo a conclusão do plantio nos Estados Unidos e as excelentes condições das lavouras reportadas pelo último relatório de acompanhamento de safra divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), na segunda-feira (13). O trigo fechou com mais de 20 pontos de baixa, empurrado pelo forte recuo do milho.
Como se não bastassem as informações sobre o campo, as notícias vindas do mercado financeiro também preocuparam e pesaram sobre as cotações nesta quarta-feira. As ações e commodities - não só agrícolas, como energéticas e metálicas - estão no vermelho refletindo a queda do euro, a alta do dólar e a crise na Grécia.
"O euro despencou, puxando o dólar norte-americano para as máximas em duas semanas e meia. Contudo, as perdas nos mercados de grãos dos EUA foram limitadas pelo fato que os preços caíram muito na terça-feira", explicou Arlan Sunderman, analista da publicação agrícola Farm Futures.
Diante desse mau humor do mercado, os investidores acabam deixando as commodities e migram para investimentos mais seguros, como o dólar, dando, dessa forma, mais impulso à moeda norte-americana.
Para que os grãos pudessem voltar a subir seria preciso a incidência de um novo e sério problema climático no meio-oeste norte-americano ou a volta de uma demanda forte e aquecida.
O analista de mercado Fernando Muraro, da AgRural, explica que a expectativa para a safra dos EUA é bastante positiva, o que contribui para esse enfraquecimento dos fundamentos, que, até então, se mostravam bastante positivos.
Veja como ficaram as cotações no fechamento da Bolsa de Chicago:
>> SOJA
>> MILHO
>> TRIGO
Por: Carla Mendes
Fonte:
Notícias Agrícolas