Em dia de volatilidade, soja fecha em alta. Trigo e milho no misto
A oleaginosa seguiu encontrando suporte nos dados divulgados pelo departamento norte-americano nesta quinta-feira (11), de redução na estimativa para a produção, produtividade e estoques finais dos EUA.
O mercado voltou seu foco novamente à relação de estoque x consumo depois de sofrer durante seguidos dias com a previsão de clima favorável nas principais regiões produtoras do país e também com a turbluência no mercado financeiro.
O ganhos desta sexta-feira foram limitados, inclusive, pela previsão de tempo bom nos Estados Unidos. O que se espera para a semana seguinte são chuvas mais bem distribuídas e regulares, além de temperaturas mais amenas.
"Com a informação da queda da produtividade e da área plantada de soja no último relatório do USDA os preços devem se manter firmes no mercado externo e como consequência no mercado interno até o final do ano", afirmou o operador de mesa da Terra Futuros, Flávio Oliveira.
Milho - O milho fechou o dia no campo misto, com apenas o vencimento setembro com uma leve queda. Os preços conseguiram leves ganhos quase no final da sessão encontrando suporte nos fundamentos de oferta e demanda.
A previsão é de o cenário em que se encontra o cereal deverá manter as cotações em alta. A demanda segue aquecida e a produção norte-americana deverá amargar uma séria quebra em um ciclo de estoques muito ajustados.
Diante disso, a expectativa é de que os preços permaneçam, segundo analistas, historicamente elevados. Hoje, no entanto, o que se viu foi um movimento de realização de lucros depois de o milho ter batido no limite de alta no pregão diurno de ontem.
"Nós continuamos vendo o mercado de milho positivamente", disse o analista Sudakshina Unnikrishnan, do Barclays Capital.
Trigo - Ao contrário do milho, o trigo fechou com apenas o primeiro vencimento no azul e os demais em terreno negativo. O grão se contaminou pelo mau desempenho do mercado vizinho, o milho, e acabou perdendo o ritmo depois de trabalhar quase toda a sessão em alta.
Veja como ficaram as cotações no fechamento da Bolsa de Chicago: