Preços do milho caíram quase 2% em Chicago após números do USDA desta 5ªfeira
A quinta-feira (15) chega ao final com os preços futuros do milho contabilizando poucas movimentações na Bolas Brasileira (B3). As principais cotações flutuaram em campo misto, próximas da estabilidade e na faixa entre R$ 64,12 e R$ 64,70.
O vencimento março/24 foi cotado à R$ 64,51 com alta de 0,08%, o maio/24 valeu R$ 65,70 com elevação de 0,12%, o julho/24 foi negociado por R$ 64,12 com queda de 0,06% e o setembro/24 teve valor de R$ 64,47 com ganho de 0,26%.
No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho também teve poucas alterações neste penúltimo dia da semana. O levantamento realizado pela equipe do Notícias Agrícolas não encontrou valorização em nenhuma das praças e percebeu desvalorização apenas em Sorriso/MT.
Confira como ficaram todas as cotações nesta quinta-feira
O Analista de Mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, destaca que as cotações do milho na B3 seguem rondando a faixa dos R$ 64,00 sem apresentarem muitas variações nos últimos.
“Não temos pressão de venda. O mercado de milho segue na calmaria e o cenário interno também tem poucos negócios”, diz.
Mercado Externo
Já os preços internacionais do milho futuro tiveram um pregão negativo na Bolsa de Chicago (CBOT) ao longo desta quinta-feira.
O vencimento março/24 foi cotado à US$ 4,17 com perda de 6,50 pontos, o maio/24 valeu US$ 4,29 com baixa de 7,50 pontos, o julho/24 foi negociado por US$ 4,39 com queda de 7,50 pontos e o setembro/24 teve valor de US$ 4,45 com desvalorização de 7,75 pontos.
Esses índices representaram perdas, com relação ao fechamento da última quarta-feira (14), de 1,65% para o março/24, de 1,83% para o maio/24, de 1,79% para o julho/24 e de 1,77% para o setembro/24.
Segundo informações da Agrinvest, mesmo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) tendo indicado uma diminuição na área plantada com milho para a temporada 2024/25 nos EUA, as cotações de Chicago foram pressionadas por estoques finais mais elevados para o final da safra 24/25.
“Um dólar mais forte contra moedas emergentes também contribuiu para a queda das commodities agrícolas em Chicago”, acrescentou a consultoria.
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