Feijão: Empacotadores de SP diminuem compra na bolsinha e querem baixar os preços no campo

Publicado em 29/08/2013 16:00

Feijão carioca: Os empacotadores de São Paulo diminuíram a compra na bolsinha. Querem baixar assim os preços no campo. E devem conseguir. É estranho como milhares de produtores e empacotadores se deixem influenciar pelo o que  ocorre em São Paulo. Antigamente o nordeste, por exemplo, buscava produto em São Paulo. Com o crescimento e diversificação da produção a referência da bolsinha  passou a ser mais um referencial e não mais "O" único referencial. Importante mesmo é o que ocorre no campo para formação de preço. Nesta madrugada houve oferta de  13.000 sacas com sobras de 8.000 sacas. As referências foram para nota 9 ou melhor R$ 155, R$150 nota 8,5 , R$140 nota 8 e R$120 nota 7 .

Feijão preto: São raros os negócios de feijão preto neste momento. Vendedores, sem necessidade de venda, ficam no aguardo de melhores preços e não tem pressa em vender. Na China as chuvas definitivamente resultarão em muitos lotes de produto danificado. Se o ano passado a umidade já era uma preocupação certamente este ano será muito difícil importar no início de outubro feijões com menos de 20% de umidade. Aqui a referência segue em R$ 165 no porto de Paranaguá. 

Feijão caupi: Com o mercado do carioca em queda livre as vendas de caupi estão paradas. As referências permanecem sendo R$ 50 como máximo para as variedades guariba e nova era, base Sorriso. O dólar em alta facilita aqui as exportações, porém aumenta o risco na Índia.

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Correpar

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1 comentário

  • João Alves da Fonseca Paracatu - MG

    Marcelo,é curioso a maneira de formação de preços do feijão no Brasil ,levantamentos de safra e sua relação com consumo não têm nenhuma influência , o que temos visto, infelizmente,é uma queda de braços entre produtores e atravessadores, quase sempre vencida pelos segundos, uma vez que em número muito melhor conseguem se impor...este boletim da bolsinha é um câncer que deveria ser extirpado, pois se assemelha a horóscopo ,quase ninguém acredita, todavia todos dão uma olhada ;um levantamento de toda a mercadoria que o dito boletim diz que foi negociado durante o ano todo equivale a menos de 2% da safra brasileira,com isto é possível???,,, saudações mineiras, uai!

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