Moratória interesses e afronta à lei, por Paulo Bellincanta

Publicado em 23/11/2023 11:24

Em tempo o governo do estado de Mato Grosso levanta a bandeira do produtor rural contra os interesses escusos de organismos internacionais. Organismos ocultos que não aparecem mas que financiam com verbas bilionárias interesses contrários a produção nacional.

Organismos que escondem reais interesses e que não ousam defenderem abertamente suas ideias. Donos de recursos financeiros vultuosos se utilizam do poder financeiro para cooptarem empresas para se somarem às suas ideias. Empresas sem pátria, voltadas para interesses imediatos que assinam compromissos sem questionamentos em troca de benefícios. 

Guardadas pelo guarda-chuva de alguma entidade, alicerçadas pela lei da liberdade comercial em decidirem de quem querem ou não comprar estas empresas confrontam as leis de uma nação. Para esconderem os vergonhosos motivos de suas subversões éticas e para não admitirem estarem subjugadas a ideologias escondem-se por trás de falsos princípios e lindos códigos de compliance. 

Como se tivessem autoridade empresas e entidades reúnem-se e criam algo que denominam moratória da soja jogando para lá produtores rurais que estão dentro da lei como se bandidos fossem condenados à morte. A criação desta moratória foi resposta covarde à ativistas que protestam ao redor do mundo. No medo de se exporem ao defenderem nossa legislação aceitam imposições e regras ainda que estás firam a legislação do país em que atuam. Corajosa e louvável a atitude do governador do Mato Grosso Mauro Mendes em questionar atitudes que ferem ou que queiram se impor ao Código Florestal Brasileiro. 

Brasileiros dentro da mais cristalina legalidade penalizados por estes interesses internacionais que se sobrepõem a lei brasileira. Admitir e se curvar a imposições de empresas privadas que se instalam no país a busca de lucro é o mesmo que admitir incapacidade de governarmos nosso próprio país. 

A grande resposta e a imposição das regras precisam vir das autoridades. Cabe ao congresso nacional e ao judiciário brasileiro o cuidado com a observância e cumprimento da lei. O Estado brasileiro não pode deixar desamparados milhares de brasileiros que dentro da legalidade estão penalizados por interesses internacionais. 

Ninguém se instala em um País sem conhecer sua legislação, ninguém sobrevive em um país sem a infraestrutura proporcionada pelo governo, ninguém sobrevive em um país sem o trabalho de seus habitantes, ninguém terá sucesso sem o respeito ao fornecedor e consumidor. O Brasil não é um país colônia daqueles que querem impor suas leis. O Brasil é um país soberano e ordeiro. Ainda.

* Paulo Bellincanta é brasileiro e produtor rural

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Fonte:
Paulo Bellincanta

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