Fala Produtor - Mensagem

  • marcos vinicius de souza Manhuaçu - MG 18/09/2018 17:48

    Sinceramente , com o preço dos fertilizantes nas alturas e o café batendo nas mínimas, eu que sempre fui apaixonado por café, estou pensando seriamente em mudar de ramo, nos últimos 25 anos o café só teve preço compensatório em 5 anos , ou seja nos últimos 25 anos , trabalhei 20 no prejuízo e um dia a gente cansa.

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    • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

      Se ninguém comprar fertilizantes, a produção diminuirá, provocando uma valorização do produto num ponto tal que compensará esta atitude... A campanha então é não comprar pra que aconteça esta valorização... No momento não vejo outra alternativa para defender uma possível valorização que nos proteja de abandonar esta bi-centenária atividade...

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    • victor angelo p ferreira victorvapf nepomuceno - MG

      Vamos procurar outro tipo de adubo para o café para ele se livrar desta terrível doença que é a dependência química... Pó de rocha, esterco de galinha, de vaca, etc e tal, sei lá...

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    • Paulo Roberto Rensi Bandeirantes - PR

      Sr. Victor, a academia que estuda a química dos solos tem como padrão para a CTC (Capacidade de Troca de Cátions) os percentuais dos macros nutrientes nessa relação: Calcio (Ca) 65%, Magnésio (Mg) 20%, Potássio (K) 5%. Os outros cátions, Hidrogênio (H) e Alumínio (Al) atuam diretamente no pH do solo.

      Mas vamos no "arroz e feijão": Para um solo ser considerado bom existem "n" parâmetros que englobam propriedade físicas e químicas, mas nada de propriedades biológicas.

      Para adubar um solo biologicamente são necessários calcário, palha e fosforo. Esse fosforo deve ser aplicado usando como fonte um fosfato natural, que deve ser abundante na sua região. As quantidades a serem aplicadas não são as mesmas recomendadas para as correções de pH, ou níveis de fosforo no solo, pois, nesse caso, você está "alimentando" microrganismos. Faça testes de metade da dose recomendada e, nas outras parcelas diminuindo a dose em 10% em cada parcela. Aí você vai "enxergar" o melhor resultado obtido.

      Após a aplicação, efetuar uma incorporação a uma profundidade de 8 a 10 cm e, deixar a natureza trabalhar. Com um detalhe, ela não nos cobra valores monetários, ou seja, trabalha de graça. Você vai observar que nos locais onde foi feito a aplicação o solo vai, após um tempo da decomposição da palha, apresentar a formação de grumos. Isso é o sinal que os microrganismos benéficos estão em plena atividade e, esse solo vai ter sustentabilidade na produção e, vários outros parâmetros desejados por todo produtor agrícola.

      Sou um entusiasta das práticas sustentáveis e, um dos livros que vem de encontro a essa tese é "Manejo Ecológico do Solo: a Agricultura em Regiões Tropicais" de Ana Primavesi, publicado por Editora NOBEL.

      Você pode ler esse livro (gratuitamente) no link .... https://www.livrebooks.com.br/livros/manejo-ecologico-do-solo-a-agricultura-em-regioes-tropicais-a-primavesi-dho2zldeskec/baixar-ebook

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    • Ferreira Victor Belo Horizonte - MG

      Obrigado Sr Paulo pela aula.... lerei o livro recomendado...abrs

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