Fala Produtor - Mensagem

  • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 19/06/2019 07:56

    Um conhecido, vizinho de rua em Balneário Camboriú, casado com uma fazedora de bolos e tortas para festas (ela fazia e ele vendia), levou um tiro na cabeça ao tentar impedir durante um assalto em sua residência que o criminoso entrasse no quarto de sua filha de 14 anos. Se pôs à porta e resistindo heroicamente recebeu o balaço na cabeça. Felizmente e graças a Deus não morreu, e infelizmente anda com dificuldade devido às sequelas..., isso é o que querem os políticos no Brasil, que ninguém tenha o direito à legitima defesa, pois para eles é preciso defender a classe, os criminosos como eles.

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    • GERALDO JOSE DO AMARAL GENTILE Ibaiti, Parana, Brasil - PR

      Eu mesmo, minha mulher e meu filho, bebe de 6 meses, só nos safamos de um ataque/perseguição rodoviária de bandidos no trecho Rondonópolis/Coxim em 1986, em razão de sempre andar armado, dispondo de um Smith/Welson 32 cano longo..., passei fogo no carro e em dois bandidos. Se não estivesse armado, com certeza minha mulher teria sido estuprada (era melhor eu morrer do que assistir isso) e possivelmente a vidas de nós três correria grave risco. Preferi atirar do que morrer. Sei que os tiros atingiram o pára-brisa do carro dos facínoras mas não tenho certeza de que os atingi/feri/matei. Sei que agi corretamente na defesa da minha vida, da minha mulher e do meu filho. Se fosse necessário mataria 200, 2.000, 20.000 vagabundos na defesa dos que eu amo. Não por valentia (a verdade é que as minhas pernas tremiam de medo), mas por puro desespero diante da terrível situação. Abraços.

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    • Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC

      Sr. Geraldo Gentili, parabéns pelo seu ato de bravura. Esse seu relato desmonta, põe por terra todos os argumentos da esquerda. Eu também sempre tive armas, todas presente de meu pai, e foram várias, desde criança com minha CBC de chumbinhos. Era tiro prá tudo quanto era lado, e felizmente nunca precisei atirar em nenhum bandido, Nossa Senhora seja bendita para sempre. Como você nunca pensei em utilizar qualquer arma de fogo para sair por ai atirando nas pessoas, apenas por portar uma arma. Quem pensa assim é insano, são pessoas loucas, que no fim das contas querem que os bandidos, estupradores, assassinos, possam praticar seus crimes impunemente e sem sofrer consequências de seus atos vis e covardes.

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    • GERALDO JOSE DO AMARAL GENTILE Ibaiti, Parana, Brasil - PR

      Agradeço suas gentis palavras caro Rodrigo, mas não foi nenhum ato de bravura, na verdade, fiz o que fiz por medo e desespero. A perseguição começou próximo da meia-noite em um posto de gasolina perto de Rondonópólis. Tinhamos um Escort e viajávamos para Ibaiti. Um dos facínoras me abordou no posto e eu saí do posto tomando a estrada. Eles vieram atrás de nós, deram sinais de luz para pararmos, não obedecemos, eles emparelharam o carro e nos jogaram para fora da estrada. Consegui manter o controle do carro, voltei para a estrada e fui a velocidade mais alta possível (estrada péssima, cheia de buracos). Novamente deram sinais de luz, nos alcançaram e gritaram para que eu parasse. Lógico não obedeci e eles nos jogaram pela 2ª vez para fora da estrada. Mais uma vez consegui manter o controle do carro voltar para a estrada e continuar a fuga. Pela 3ª vez nos alcançaram dando sinais de luz e eu senti que desta vez não haveria escapatória. Olhei para minha mulher (25 anos, linda desejável) com nosso filhinho em seu colo (tentava protegê-lo dos solavancos) e vi a expressão de pânico em seus olhos.Uma terrível angústia e medo se apoderou de mim. Pensei em todas as coisas horríveis que eles poderiam fazer e tomei a decisão. Melhor matá-los do que morrer. Falei para ela abrir o porta luvas e retirar o revólver do coldre. Ela o fez e eu engatilhei o 32, quando eles emparelharram o carro novamente, atirei no para brisa por duas vezes e vi pelo retrovisor o carro "dançando" na pista e parando. 20 kilômetros à frente tinha um posto da Polícia Rodoviária (único até Coxim) onde paramos (minhas pernas tremiam tanto que eu acho que não conseguiria mais guiar) e eu expliquei para o guarda o que tinha acontecido. O guarda nos falou que esses assaltos eram comuns na região e já tinha retirado corpos de várias pessoas que tinham sido assaltadas.Passamos a noite no Posto e seguimos viagem ao amanhecer. Não sei o que aconteceu com os bandidos e nem quero saber. Mas sei que o meu revólver (um dos 4 na verdade) salvou a minha família com a benção de Deus. Se não estivesse armado creio que as coisas teriam sido horríveis. Mas, repito, não foi bravura. Eu só senti medo, desespero e angústia. Nestas situações a gente age como um rato que não vendo outra saída ataca o gato que quer matá-lo. Agradeço a você, Rodrigo, pelas suas palavras e a todos os meus companheiros do NA que apoiaram o meu triste relato. Grande Abraço.

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