Essa fábula demonstra a flexibilidade política dos membros dos partidos políticos brasileiro.
"Um morcego estonteado pousou certa vez no ninho da coruja, e ali ficaria de dentro se a coruja ao regressar não investisse contra ele.
? Miserável bicho! Pois te atreves a entrar em minha casa, sabendo que odeio a família dos ratos?
? Achas então que sou rato? Não tenho asas e não vôo como tu? Rato, eu? Essa é boa!?
A coruja não sabia discutir e, vencida de tais razões, poupou-lhe a pele.
Dias depois, o finório morcego planta-se no casebre do gato-do-mato. O gato entra, dá com ele e chia de cólera.
? Miserável bicho! Pois te atreves a entrar em minha toca, sabendo que detesto as aves?
? E quem te disse que sou ave? ? retruca o cínico ? sou muito bom bicho de pêlo, como tu, não vês?
? Mas voas!?
? Vôo de mentira, por fingimento?
? Mas tem asas!
? Asas? Que tolice! O que faz a asa são as penas e quem já viu penas em morcego? Sou animal de pêlo, dos legítimos, e inimigo das aves como tu. Ave, eu? É boa?
O gato embasbacou, e o morcego conseguiu retirar-se dali são e salvo".
Moral da Estória:
O segredo de certos homens está nesta política do morcego. É vermelho? Tome vermelho. É branco? Viva o branco!
Segue uma fábula, escrita por Monteiro Lobato.
Essa fábula demonstra a flexibilidade política dos membros dos partidos políticos brasileiro.
"Um morcego estonteado pousou certa vez no ninho da coruja, e ali ficaria de dentro se a coruja ao regressar não investisse contra ele.
? Miserável bicho! Pois te atreves a entrar em minha casa, sabendo que odeio a família dos ratos?
? Achas então que sou rato? Não tenho asas e não vôo como tu? Rato, eu? Essa é boa!?
A coruja não sabia discutir e, vencida de tais razões, poupou-lhe a pele.
Dias depois, o finório morcego planta-se no casebre do gato-do-mato. O gato entra, dá com ele e chia de cólera.
? Miserável bicho! Pois te atreves a entrar em minha toca, sabendo que detesto as aves?
? E quem te disse que sou ave? ? retruca o cínico ? sou muito bom bicho de pêlo, como tu, não vês?
? Mas voas!?
? Vôo de mentira, por fingimento?
? Mas tem asas!
? Asas? Que tolice! O que faz a asa são as penas e quem já viu penas em morcego? Sou animal de pêlo, dos legítimos, e inimigo das aves como tu. Ave, eu? É boa?
O gato embasbacou, e o morcego conseguiu retirar-se dali são e salvo".
Moral da Estória:
O segredo de certos homens está nesta política do morcego. É vermelho? Tome vermelho. É branco? Viva o branco!