Fala Produtor - Mensagem
-
MABEL GIARETTA DALASTRA Palotina - PR 02/02/2021 13:43
Comentário referente a notícia: Viabilidade jurídica é limitada para revisão dos contratos futuros de soja em função da alta dos preços, explica especialista-
leandro carlos amaral
Itambé - PR
As empresas ligam pra gente oferecendo contratos com o valor X...eu mando realizar, no outro dia, quando vou assinar o contrato, vou ler e não concordo com as cláusulas, multa, inadimplência 50%, etc., e na maioria das vezes não reza nada sobre frustração de safras ... mas, se não assinar, como fica?...
-
Carlos William Nascimento
Campo Mourão - PR
Meu contrato não tem uma linha para o caso de a compradora não honrar... Se eu picar, até meu rim eles podem pegar. Contrato tem que ser balanceado. Povo não vai entregar porque não vai ter soja. Se entregar, chinês vai rir e os seus filhos vão chorar. Escolha fácil.
-
Edmundo Taques
Ventania - PR
Verdade sr. Carlos!!! O contrato é tão ridiculamente desbalanceado que até mesmo a multa compensatória, em caso de descumprimento, é diferente ... e ainda tem a cara de pau de geralmente chamar isso de parceria!!! Foi o que falei no comentário abaixo, já passou da hora de começar a discutir esse assunto e esses abusos, porque o que temos no presente momento, com os contratos como são e os preços onde estão, um ABSOLUTO desequilíbrio que leva a toda essa tensão. E que fique claro, cada um planeja e age como quer, de minha parte vou cumprir meus contratos, mas não tenho duvidas de que um contrato tão desequilibrado em um ano de mudança de preços tão incomum só podia ter esse resultado não é!?! Insegurança, Tensão, Raiva, Brigas Jurídicas e etc. Vamos ser sinceros aqui, do jeito que é feito hoje simplesmente NÂO FUNCIONA, principalmente para o produtor. Precisamos discutir o assunto e começar a cobrar de todos o mesmo principalmente essa situação contratual cômoda para as empresas em detrimento contratual do produtor PRECISA mudar e urgentemente, porque a coisa toda só vai piorar. Um grande abraço a todos
-
Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Essa funcionária da empresa agrícola DA MISSA NÃO SABE UM TERÇO & SE SABE, NÃO QUIS FALAR !!!
Ocorre que a negociação não pára por aí. Os contratos são comprados por outras empresas e, em seguida, surgem novos contratos "derivativos" ... Quem é do ramo sabe o "caminho das pedras"... o agricultor é catequisado para absorver e praticar as mais altas tecnologias, mas essas mesmas empresas NUNCA fazem palestras para que ele tenha o conhecimento de como funciona o MERCADO FUTURO !!
SABEM POR QUÊ ? ... É AÍ QUE OS "EMPRESÁRIOS "QUE VIVEM DO AGRO" ENCHEM SUAS GUAIACAS !!!
-
Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Esse costume de "TROCA DE BALCÃO" ... virou cultura... Então antes do produtor implantar a cultura vegetal que vai cultivar, ele pratica uma cultura do qual é "costumeira" ... "A TROCA DE BALCÃO" ... Essa pergunta dos anos em que o produto está com preço menor da troca com os insumos... É um prejuízo do investidor que comprou esse contrato ou, o seu derivativo em BOLSA DE FUTUROS !!! ... Enfim, é um assunto onde se vão "rios de tinta" para exemplificar.
-
Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Já ouvi mais de uma vez que o volume negociado em bolsa, da soja, por exemplo ... É DEZ VEZES MAIOR DO VOLUME PRODUZIDO NO ANO ... Por exemplo, na presente safra mundial, fala-se em 350 MM de TON ... O volume de papéis (contratos) negociados no ano deve estar próximo de 3,5 BILHÕES de TON. ... SIMPLES ASSIM ... Você acha que nós vamos BRECAR ESSA RODA ???
-
Paulo Roberto Espires
Maringá - PR
Sobre os contratos... não há saída jurídica... o que resta é cumprir ou cumprir. O risco de entregar a produção por metade do que vale pode tornar-se numa operação sem volta, ou seja, a chance de não receber os minguados restantes do vendido é muito grande. Eu, em particular, jamais assinarei outro contrato de entrega futura... persistir no erro seria inusitado e pouco eficiente!!!
-
leandro carlos amaral
Itambé - PR
Boa tarde. Sou encarregada de uma filial de uma empresa Agrícola do Oeste Paranaense. Realmente o assunto é muito polêmico, porém é importante neste momento não olhar apenas para o próprio umbigo. O contrato pós-fixado, como já explicado, serve principalmente para o produtor fixar seus custos de produção, sendo que ao faze-lo, possivelmente o preço estava atrativo na época para este fim. Realmente cada contrato feito foi fixado também a mesma quantidade com outro "comprador", sendo que neste caso ninguém vai ganhar ou perder nas costas de ninguém. Já com a produção extra (fora do contrato) o produtor está livre para comercializar da forma que achar melhor..., então, ao assumir que tais valores não eram esperados, fica a questão: e se fosse o contrário, as empresas também poderiam buscar seus direitos para cancelar o contrato com produtor ?