Hoje em dia é exatamente o oposto: as crianças são pequenos deuses que aprenderão todas as coisas de modo espontâneo, com boa vontade, tudo será maravilhoso. -- É assim que fazemos delas uns monstrinhos.
Existe uma violência repressiva, representada pelos organismos da terapêutica social que são, para citar alguns, a polícia e a justiça penal. Como ensinava Santo Agostinho: "o castigo é a ordem do crime". Sua função é reeducar os delinquentes.
Exista uma última forma de violência que é muito legítima: a violência defensiva, que consiste, por exemplo, em resistir a agressão anticristã, ou na revolta de uma nação contra outra, ou contra uma casta opressora. Há também a guerra justa, ou a sublevação desencadeada contra uma tirania.
Há no homem faculdades e tendências que exigem um mínimo de violência. De um lado, os mecanismos da sensibilidade e dos humores precisam ser adestrados e disciplinados; de outro, a inclinação ao mal que deve ser freada ou, no limite, extirpada. E aos indivíduos ou às coletividades que se mostram incapazes de exercer essa violência sobre si mesmas – em outras palavras, de curar-se desde o interior – é legítimo e mesmo benfazejo que lhe sejam impostas desde fora.
Hoje em dia é exatamente o oposto: as crianças são pequenos deuses que aprenderão todas as coisas de modo espontâneo, com boa vontade, tudo será maravilhoso. -- É assim que fazemos delas uns monstrinhos.
Existe uma violência repressiva, representada pelos organismos da terapêutica social que são, para citar alguns, a polícia e a justiça penal. Como ensinava Santo Agostinho: "o castigo é a ordem do crime". Sua função é reeducar os delinquentes.
Exista uma última forma de violência que é muito legítima: a violência defensiva, que consiste, por exemplo, em resistir a agressão anticristã, ou na revolta de uma nação contra outra, ou contra uma casta opressora. Há também a guerra justa, ou a sublevação desencadeada contra uma tirania.
Há no homem faculdades e tendências que exigem um mínimo de violência. De um lado, os mecanismos da sensibilidade e dos humores precisam ser adestrados e disciplinados; de outro, a inclinação ao mal que deve ser freada ou, no limite, extirpada. E aos indivíduos ou às coletividades que se mostram incapazes de exercer essa violência sobre si mesmas – em outras palavras, de curar-se desde o interior – é legítimo e mesmo benfazejo que lhe sejam impostas desde fora.