Fala Produtor - Mensagem
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Eduardo Lima Porto Porto Alegre - RS 20/04/2015 14:00
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diogo patua
barreiras - BA
Excelente comentário!
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Rodrigo Polo Pires
Balneário Camboriú - SC
Concordo com você, Diogo Patua, muito bom o comentário de Eduardo Lima Porto.
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Sr Eduardo, vamos dar concordância ao gênero, penso, o correto seria "BURRO" !!!
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diogo patua
barreiras - BA
Seria realmente muito interessante que a Ministra Kátia Abreu indicasse onde efetivamente foram aplicados os Recursos do Custeio...
Ciro Gomes esteve na Parecis SuperAgro na semana passada onde teria afirmado que "não existe a participação de financiamento privado na Agricultura", e que "todos dependem dos recursos do Governo". Por isso seria interessante que ambos respondessem às seguintes questões:
1) Quantos % do total comercializado em Fertilizantes, Defensivos, Sementes e Fertilizantes Foliares foi pago à vista e quantos % foi a prazo?
2) Quantos produtores tiveram que fechar pacotes de troca por Grãos com Revendas, Cooperativas e Tradings? As trocas se deram à vista ou com liquidação futura?
3) Qual seria a extensão correspondente em hectares dos produtores que receberam "Dinheiro Público" e o Volume Produzido por estes?
4) Qual foi o faturamento total do setor de Insumos Agrícolas (Fertilizantes, Defensivos e Sementes)?
E mais (apenas por amor ao Debate): se a totalidade da área produzida com Soja e Milho no País houvesse sido 100% financiada pelo Governo com as taxas de juros mencionadas, estaríamos falando de não mais do que R$ 50 Bilhões/ano. Considerando que esses dois cultivos são os maiores em área plantada, superando largamente os demais, onde foi parar a diferença?
Sou proprietário de uma pequena Industria de Fertilizantes Foliares, cujo foco está centrado no cultivo de Soja e Milho. Mais de 90% das vendas da empresa são denominados no "Prazo Safra", não havendo outra fonte de acesso a crédito que não sejam os Bancos Privados. Pelo que tenho noticia, várias outras empresas do Setor, inclusive algumas de grande porte, acabam tomando recursos no mercado financeiro a taxas de 1,8% a 2,5% ao mês para repassar aos Revendedores, que a sua vez, transferem essa mesma base de custos financeiros + a margem de lucro para os Agricultores.
Portanto, que me desculpe a Ilustríssima Ministra da Agricultura, de quem já nutri no passado uma enorme admiração, a Senhora precisa aprender um pouco de Contabilidade e sair mais ao campo, visitando não só os produtores, mas também a cadeia de suprimentos que dá suporte a Agricultura. Certamente, que se a Senhora estivesse menos nos Gabinetes de Brasilia e mais perto do Agro, saberia que os números mencionados são absolutamente MENTIROSOS.
Dentre as várias CPI's que esse País precisa (não fossem as pizzas), seria muito importante investigar os recursos repassados para o PRONAF, olhando a diferença entre o que se anuncia, o que efetivamente chega ao Produtor, quantos % é utilizado no Custeio e o que se perde entre as intermediações de Assessores Políticos ligados ao PT e a ONG's... Poderiam verificar também quantos Bilhões são repassados para o MST anualmente e no que resultam.
Uma pena que não pude estar na Parecis SuperAgro, pois teria tido enorme satisfação de debater com Ciro Gomes (de quem foi a idéia de convidar essa Besta???).