Fala Produtor - Mensagem
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Rodrigo Polo Pires Balneário Camboriú - SC 11/12/2016 16:35
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
A reposta a tudo isso que aí está é o número de pretendentes aos cargos públicos, nos chamados "concursos públicos". ... A maioria da população sonha em passar num concurso público, ganhar estabilidade no emprego, ganhar mais que na iniciativa privada e, ter todos os direitos que a sua classe por ventura conseguiu através de greves. ... Será que isso se sustenta ???
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diogo patua
barreiras - BA
E ainda tem os 40% de multa sobre o fgts que o empregador paga na hora de demitir o funcionário que ninguém sabe pra onde vai esse dinheiro...
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Paulo Roberto Rensi
Bandeirantes - PR
Sobre a previdência brasileira, o Flavio Augusto do Geração de Valor fez um post extremamente didático mostrando como a Previdência Social é um golpe aplicado contra o trabalhador. Matematicamente, demonstrou que se alguém que ganha apenas R$ 1.000,00 de salário ao longo de 49 anos de trabalho poupa R$ 360,00 por mês (o equivalente à soma das alíquotas de INSS cota parte empregado e empregador, além do FGTS), numa aplicação que renda 13,5% ao ano (aproximadamente a SELIC), terá acumulado, ao fim do período, um capital de mais de R$ 18 MILHÕES, suficiente para viver nababescamente apenas dos juros pelo tempo de vida que restar, e ainda legar o principal aos filhos e netos.
Todo mundo aqui já constatou que o INSS é uma gigantesca Pirâmide de Ponzi (tipo o esquema da Telexfree), com a base (os trabalhadores da ativa) sustentando o topo (os aposentados). A "crise" seria então o achatamento da base e o alargamento do topo. Mas isso é só metade da história.
A seguridade social, no Brasil, é também um enorme esquema de transferência de renda, dos mais pobres para os mais ricos. Parte desde o confisco puro e simples (como quando o governo remunera o FGTS com juros inferiores à inflação) até quando o governo resolve pagar um benefício médio de R$ 1.121,41 aos trabalhadores do setor privado que contribuíram por 35 anos, mas paga R$ 9.300,00 em média a um militar reformado, ou incríveis R$ 24.900,00 por mês em média a servidores aposentados do Judiciário, que, também na média, contribuíram por apenas 25 anos.
O mais incrível é que o Flavio aparentemente foi obrigado a apagar o post em virtude dos xingamentos que recebeu. Se você demonstra matematicamente que as pessoas estão sendo feitas de otárias, elas, ao invés de se revoltarem contra quem as faz de idiotas, se revoltam contra você. Já experimentei isso na pele por aqui. Isso não acontece da noite para o dia. São 80 anos martelando na cabeça de milhões que o empresário é mau, que o trabalhador é incapaz e que o governo é a solução para todos os males. O resultado disso é o governo conseguir tomar pacificamente quase metade do trabalho de milhões de pessoas sem devolver a elas quase nada, enquanto é loteado por grupos, categorias e classes (servidores, militares, lobbies de empreiteiras, banqueiros etc.) que ficam com todo o espólio.
Se for abrir a caixa preta dos "direitos sociais" no Brasil, vamos precisar de um novo Nuremberg.
Rafael Rosset.
Sou a favor de uma previdência opcional, não obrigatória. Ter opções é essencial quando se trata de serviços prestados pelos governos. Pena que isto nem esta em pauta na reforma da previdência. Se estivesse, e passa-se, haveria uma debandada da atual previdência obrigatória estatal. Por Luiz Philippe de Orleans e Bragança.