Pepro de trigo desta quinta-feira (06) negocia 49,8% do total ofertado em mais um leilão de baixa procura.

Publicado em 06/11/2014 16:48
Pepro de trigo desta quinta-feira (06) negocia 49,8% do total ofertado em mais um leilão de baixa procura. Dificuldades no cumprimento do edital no Paraná e qualidade baixa do produto no Rio Grande do Sul dificultam negócios.
Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio

RECEBA NOSSAS NOTÍCIAS DE DESTAQUE NO SEU E-MAIL CADASTRE-SE NA NOSSA NEWSLETTER

Ao continuar com o cadastro, você concorda com nosso Termo de Privacidade e Consentimento e a Política de Privacidade.

1 comentário

  • Marcelo De Baco Viamão - RS

    Bom dia!

    Falando em trigo desde 1990 percebo que, na safra, independente da qualidade ou do clima ou câmbio, temos a falta total de planejamento. Como se pode admitir que o preço mínimo de uma cultura seja definido depois do término do plantio?

    Minhas sugestões são de que o governo use os instrumentos que já existem:

    Opções de venda, a partir de março, com o produtor pagando um prêmio de R$ x/ton. para garantir que, na safra receberá o preço mínimo, quando os produtores anunciarem que exercerão as opções o governo pode, reter parte para recomposição de estoques, e o excedente realizar leilões de recompra das opções, de VEP ou mesmo pode lançar opções de compra onde os moageiros, comerciantes e demais interessados possam posicionar-se e sinalizar a situação de mercado.

    Logística... vejo que esta é uma ferramenta curinga, se lança mão da ineficiência para manter o mercado interno abastecido a preços baixos reduzindo a inflação. Depois os amigos do rei pedem a queda da TEC e isto comprime o mercado.

    Temos de criar uma consciência comercial para o trigo, temos de apresentar nosso produto como faz o US-wheat; o Canadian wheat board; o Autralian Wheat council; mesmo a extinta Câmara do trigo na Argentina fez para divulgar o trigo aos importadores. Isto sem intervenção na comercialização, mas o estado aproximando as partes. O RS planta 5 milhões de hectares de soja, planta 1,2 de trigo...podemos chegar a 2,4 milhões de ha, com produção de até 8 milhões de toneladas, destinar nosso produto ao mercado carente de proteínas.

    Este é o rumo! se não, vamos ficar explicando a incompetência, ineficiência, etc. Quanto a qualidade e micotoxinas, sempre existe uma oportunidade oculta na catástrofe, o mercado vai buscar o trigo sem garantia de don, tem muito trigo que pode ser misturado no gaúcho para "diluir". Clima este é um fator ao qual estão sujeitos todos os grãos, para tudo existe um preço, agora para falta de planejamento, aliada ao problema climático eu daria o nome de irresponsabilidade de Estado!

    É um tema difícil, mas não é tão diferente dos outros, é preciso muito trabalho sério, mas em 3 safras se resolve.

    Quero discordar um pouco sobre o baixo interesse do leilão de PEPRO, tivemos o primeiro leilão com 83% de interesse e o segundo com 70%, em números redondos, somados são 153 mil toneladas, que pode representar 10% do trigo possível no RS, ou ainda 20% do trigo de boa qualidade...tudo depende do que será recolhido das lavouras.

    Abraço;

    Marcelo De Baco.

    0