Em Pato Branco (PR), lavouras de soja e milho apresentam boas condições

Publicado em 11/12/2014 09:16 e atualizado em 11/12/2014 15:16
Safra 2014/15: Em Pato Branco (PR), clima é favorável e lavouras de soja e milho apresentam boas condições. Saca da oleaginosa é cotada a R$ 60,00 para entrega em abril/15. Na próxima safrinha, produtores devem investir na cultura do feijão e da soja. No caso do trigo, perdas podem ultrapassar 40% devido às condições climáticas irregulares.

Ao contrário de outras localidades no país, na região de Pato Branco (PR), as condições climáticas têm sido favoráveis às lavouras de soja e milho. Com isso, a expectativa para essa safra é de uma boa produção na localidade. Em relação à área cultivada, o cereal perdeu espaço para a oleaginosa e ocupa apenas 15% da área total cultivada no município.

Como principal fator de redução na área está o preço do produto, que no momento do plantio estava mais baixo, conforme explica o presidente do Sindicato Rural da cidade, Oradi Caldato. “Porém, os valores estão mais altos agora, em torno de R$ 24,00 a R$ 25,00 a saca do cereal. No caso da soja, o preço alcança R$ 60,00, para entrega em abril”, destaca o presidente.

Safrinha

Como não houve um atraso no plantio da safra de verão, a expectativa é que os produtores consigam cultivar a segunda safra dentro da janela ideal de plantio. Em Pato Branco, os agricultores investem na safrinha de feijão e soja.

“Muito tem se comentado a respeito da safrinha de soja, mas posso garantir que aqui não há problemas. Adotamos essa prática há mais de 10 anos e recentemente conseguimos uma produtividade das lavouras, no total, de até 120 sacas de soja por hectare”, explica Caldato.

Trigo

Para a cultura do trigo, o clima não foi favorável e a perspectiva é que as perdas possam ultrapassar 40% na região. “E os custos foram muito altos nesta safra, em torno de 130 sacas por alqueire. Mas, com o clima desfavorável, o cereal registrou perdas em produtividade e também na qualidade. Esse ano aumentamos a área cultivada em função dos preços que obtivemos no ano passado, entretanto, com os prejuízos, acabamos devolvendo nessa temporada”, finaliza o presidente. 

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Por:
Fernanda Custódio
Fonte:
Notícias Agrícolas

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