De olho na oferta e na demanda, milho opera próximo da estabilidade nesta 3ª feira em Chicago
Nesta terça-feira (18), os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) operam bem próximos da estabilidade. As principais posições do cereal exibiam ligeiras quedas, de 0,25 pontos. O vencimento dezembro/16 trabalhava a US$ 3,53 por bushel, já o março/17 era cotado a US$ 3,63 por bushel. O maio/17 era negociado a US$ 3,70 por bushel.
Os participantes do mercado ainda acompanham os dados sobre a colheita do cereal no Meio-Oeste dos EUA. No final da tarde desta segunda-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reportou que, cerca de 46% da área plantada já havia sido colhida até o último final de semana. Na semana passada, o índice era de 35%.
"A atividade de colheita nos EUA tem ganhado ritmo e vai continuar muito ativa ao longo de toda a semana. Isso, provavelmente irá fornecer alguma pressão aos preços às vezes", disse Darrell Holaday no Country Futures, em entrevista ao Agrimoney.com.
Ainda assim, é preciso levar em consideração a forte demanda pelo produto americano, conforme ponderam os especialistas. "Dois principais argumentos no mercado nesse instante é uma safra recorde ante uma demanda recorde. Só o tempo irá dizer qual dos dois terá mais influência nos preços", disse Benson Quinn Commodities.
Mercado interno
Na BM&F Bovespa, as cotações trabalham em queda pelo 2º dia consecutivo. As principais posições do cereal testavam perdas entre 0,68% e 1,50%, por volta das 12h52 (horário de Brasília). O vencimento novembro/16 era cotado a R$ 41,41 a saca e o janeiro/17 a R$ 41,91 a saca.
Além da desvalorização de Chicago, o dólar também influencia os preços. A moeda norte-americana era cotada a R$ 3,1882 na venda, com queda de 0,6%, por volta das 11h49 (horário de Brasília). Segundo a Reuters, a moeda segue a busca por risco no exterior.
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