Em meio à Terceira Onda, cafeicultura brasileira aposta na diferenciação e sucessão familiar
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Em meio a Terceira Onda, cafeicultura brasileira aposta na diferenciação e sucessão familiar
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A cafeicultura brasileira está apostando na produção sustentável de cafés especiais e na sucessão familiar para ter produção com mais qualidades. Neste ano, o Brasil aumentou as exportações de cafés diferenciados em torno de 20%.
De acordo com a Jornalista e Apresentadora de TV, Paula Varejão, o café é uma bebida muito relevante para a nossa história, economia e cultura. “O que tento levar para as pessoas é conhecimento para que elas tomem os melhores cafés que pode ser uma experiência sensorial, sendo que muitos não sabem disso”, comenta.
Para divulgar a cafeicultura de uma forma em geral, a jornalista realizou diversas viagens em que notou as diferentes formas de consumo da bebida. “Nós estamos vivendo a terceira onda do café é a preocupação com a sustentabilidade, porém o Brasil ainda está engatinhando nesse processo”, afirma.
Em relação ao consumo de cafés especiais, Varejão destaca que está aumentado principalmente nas gerações mais novas que estão preocupados com a rastreabilidade do que consumem. “Eu acho que essa nova geração é mais abertos a novas experiências e tentar métodos de preparos diferentes”, pontua.
Produzir cafés especiais é uma forma de agregar valor à propriedade e tornar o produto mais rentável. “Uma coisa que eu vejo é que viver do café commodity está difícil e fazer qualidade é uma maneira de agregar valor à produção. Para assim, conseguir participar de concursos e enviar para cafeterias” diz.
Após conhecer os trabalhos de alguns filhos de produtores que faziam café conilon de qualidade, Paula decidiu implementar na propriedade da sua família e já conta uma marca própria de café. “Quando fiquei em segundo lugar em um concurso na Bahia, fiquei com vontade de lançar um café e misturar com outros cafés”, comenta.
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