Molina: Marfrig pode abrir capital no exterior se for do interesse do acionista

A Marfrig pode abrir capital no exterior, de acordo com o fundador e presidente do conselho da companhia, Marcos Molina. Ele afirmou em teleconferência com investidores: "A Marfrig sempre está preparada. Nós sempre falamos que nos Estados Unidos temos um múltiplo mais alto, hoje a Marfrig poderia abrir capital lá nos EUA". E completou: "se for do interesse dos acionistas, estamos prontos para abrir capital lá fora".
Molina destacou que a companhia tem uma alta parcela da receita nos EUA, e que no país a bolsa está crescendo e pode começar a haver incentivos para investimentos em bolsa.
No ano passado, a Marfrig ampliou a presença nos Estados Unidos ao aumentar sua participação na National Beef.
O executivo afirmou que acredita que os múltiplos da empresa ainda estão baratos. "O mercado ainda não absorveu a potencialidade da Marfrig", afirmou. Ele disse que a empresa tem potencial para crescer no ramo de processados e de proteína vegetal. "Ninguém tem potencial de produzir (proteína vegetal) nas fábricas com custo mais baixo e estrutura de distribuição como nós."
Molina disse também que a companhia tem potencial para aumentar dividendos. "Temos prejuízo fiscal para ser compensado este ano, mas a partir de 2020, já temos potencial para dividendos", afirmou. Ele lembrou que a National Beef distribui grande volume de dividendos.
De acordo com o fundador da Marfrig, outra meta é aumentar o foco no lucro líquido. "Quero olhar não apenas o Ebitda, mas também o lucro líquido em comparação com o valor de mercado", disse.
0 comentário
Wall Street avança com dados de inflação aumentando apostas em corte de juros pelo Fed
Argentina busca retorno ao mercado global e anuncia leilão de título em dólares
Ibovespa renova máxima nos primeiros negócios e se aproxima de 165 mil pontos
Dólar se reaproxima da estabilidade no Brasil com mercado à espera de dados dos EUA
China se compromete a aumentar importações e assinar mais acordos comerciais nos próximos cinco anos
Preços mundiais dos alimentos caem pelo terceiro mês em novembro, diz FAO