CEOs globais veem recessão em forma de U devido a coronavírus, mostra pesquisa

Líderes econômicos estão se preparando para uma recessão em forma de U por causa de um ataque coronário, e muitos têm que suas empresas não sobrevivem à pandemia, mostraram uma pesquisa com os presidentes-executivos nesta quarta-feira.
Uma pandemia que varreu o mundo já matou quase 180 mil pessoas, derrubou os mercados financeiros e pode desencadear o pior colapso econômico desde a Grande Depressão dos anos 1930.
Cerca de 60% dos presidentes-executivos estão se preparando para uma recuperação em forma de U - um longo período entre recuperação e recuperação - em comparação com 22% que prevêem uma recessão dupla, de acordo com uma pesquisa realizada entre 15 e 19 de abril com 3.534 executivos de 109 países pela YPO, uma rede de liderança de negócios.
Uma pesquisa constatou que 11% dos presidentes-executivos veem ou coronavírus como um risco para a sua empresa, enquanto outros 40% relatam que uma pandemia representa uma ameaça grave.
"Não vemos uma crise como essa há mais de cem anos, e alguns nomes familiares não sobrevivem", disse Glenn Keys, presidente executivo da Aspen Medical, empresa de serviços de saúde com sede em Sydney e membro da YPO.
Líderes químicos nos setores de hotelaria e restaurantes eram os mais vulneráveis, com 41% dos executivos que afirmam que suas empresas correm o risco de não sobreviver, enquanto 30% na aviação e 19% nas vendas no atacado e no varejo têm desconto que podem falhar, revelados uma pesquisa.
Alguns beneficiários, com 10% de líderes de varejo e atacado, aplicam-se ao setor, além de chefes de empresas de produção agrícola, industrial, mineradora e de serviços públicos, relacionados a um impacto positivo em suas receitas.
No entanto, a maioria dos executivos espera como coisas piores antes de melhorar.
Quase dois terços dos CEOs estimaram que o impacto negativo nos lucros continuará por mais de um ano, enquanto um quarto espera a força de trabalho caia em mais de 20% em um ano.
0 comentário
Ibovespa fecha em alta e retorna aos 160 mil pontos com política e inflação no radar
Brasil vive pior crise institucional desde a democratização e 2026 ainda não deve trazer mudança profunda
Dólar tem baixa firme ante o real com cancelamento de entrevista de Bolsonaro
Taxas dos DIs fecham com baixas leves em reação positiva após Bolsonaro cancelar entrevista
STF autoriza cirurgia de Bolsonaro no dia 25 de dezembro
Ações europeias fecham em nova máxima recorde com impulso de Novo Nordisk a setor de saúde