Temperatura ambiente mais alta ajuda a secar as gotículas respiratórias com o vírus COVID-19
Washington, 9 jun (Xinhua) - Um novo estudo sobre a sobrevivência do coronavírus em diferentes cidades e superfícies mostra que a temperatura, a umidade e a superfície afetam o tempo de secagem das gotículas respiratórias com o vírus COVID-19.
No estudo publicado terça-feira na Physics of Fluids, os pesquisadores examinaram o tempo de secagem de gotículas respiratórias de indivíduos infectados com COVID-19 em várias superfícies em seis cidades ao redor do mundo, que são Nova York, Chicago, Los Angeles, Miami, Sydney e Cingapura.
Essas gotículas são expelidas da boca ou do nariz quando alguém com COVID-19 tosse, espirra ou até fala um pouco. O tamanho da gotícula é da largura do cabelo humano, e os pesquisadores examinaram superfícies frequentemente tocadas, como maçanetas de portas e telas sensíveis ao toque de smartphones.
Utilizando um modelo matemático estabelecido no campo da ciência das interfaces, os cálculos do tempo de secagem mostraram que a temperatura ambiente, o tipo de superfície e a umidade relativa desempenham papéis críticos.
Uma temperatura ambiente mais alta ajudou a secar as gotículas mais rapidamente e reduziu drasticamente as chances de sobrevivência do vírus. Em locais com maior umidade, as gotículas permanecem nas superfícies por mais tempo e as chances de sobrevivência do vírus melhoram, de acordo com o estudo.
Os pesquisadores determinaram o tempo de secagem das gotículas em diferentes condições climáticas externas e examinaram se esses dados estavam relacionados à taxa de crescimento da pandemia de COVID-19.
"Compreender a sobrevivência do vírus em uma gota seca pode ser útil para outras doenças transmissíveis que se espalham pelas gotículas respiratórias, como a gripe A", disse Amit Agrawal, um dos autores.
O estudo sugere que superfícies, como telas de smartphones, algodão e madeira, devem ser limpas com mais frequência do que superfícies de vidro e aço, porque essas superfícies são relativamente hidrofílicas e as gotículas evaporam mais rapidamente nelas.
Beijing registra um novo caso confirmado de COVID-19
Beijing, 11 jun (Xinhua) -- Um novo caso de COVID-19 foi confirmado em Beijing, anunciaram fontes do governo local nesta quinta-feira.
O paciente, de 52 anos, foi a uma clínica no distrito de Xicheng na tarde de quarta-feira devido à febre intermitente. Mais tarde foi diagnosticado com COVID-19.
De acordo com a declaração do paciente, ele apresentava sintomas de febre e fadiga, mas sem tosse nem dor de garganta ou dor no tórax. Ele também garantiu que não havia deixado a cidade nas últimas duas semanas e não teve contato com pessoas de fora de Beijing.
Continente chinês registra 6 novos casos importados da COVID-19
Beijing, 12 jun (Xinhua) -- O continente chinês reportou seis novos casos importados da COVID-19 na quinta-feira, elevando o número total de casos importados para 1.803, informou a Comissão Nacional de Saúde nesta sexta-feira.
Dos seis casos importados, cinco foram em Shanghai e um na Província de Fujian, informou a comissão.
De todos os casos importados no continente, 1.740 tiveram alta hospitalar após recuperação, e 63 permanecem internados.
Não foram notificados óbitos dos casos importados.
Quatro pacientes de COVID-19 têm alta hospitalar na parte continental da China
Beijing, 12 jun (Xinhua) -- Quatro pacientes com COVID-19 receberam alta hospitalar após recuperação na parte continental chinesa na quinta-feira, informou nesta sexta-feira a Comissão Nacional de Saúde.
Ainda havia 65 pacientes em tratamento, informou a comissão em seu relatório diário.
No total, 78.365 pacientes foram curados e receberam alta hospitalar até quinta-feira, segundo o relatório.
Até quinta-feira, 83.064 casos confirmados de COVID-19 foram relatados na parte continental da China, incluindo 4.634 que morreram da doença.
Vacina contra peste suína africana da China mostra resultados iniciais positivos
Beijing, 11 jun (Xinhua) -- Uma vacina contra a peste suína africana mostrou resultados positivos nos primeiros testes, informou a Academia Chinesa de Ciências Agrícolas (ACCA) nesta quarta-feira.
A vacina, desenvolvida pelo Harbin Veterinary Research Institute, da CAAS, usa o vírus da peste suína africana excluído do gene como vacina atenuada viva em suínos, e foi aprovada para testes clínicos em março.
Desde abril, testes clínicos têm sido realizados em três bases de reprodução na Província de Heilongjiang, Província de Henan e Região Autônoma Uigur de Xinjiang. Cerca de 3 mil suínos receberam a vacina.
Até agora, os leitões vacinados cresceram normalmente e se desenvolveram sem efeitos adversos óbvios.
Não foram encontradas alterações patológicas na anatomia dos suínos vacinados, e não foram encontradas diferenças óbvias entre o grupo vacinal e o grupo de controle. A taxa geral de mortalidade ficou abaixo de 1%.
Testes para a eficácia clínica da vacina ainda estão em andamento.
A peste suína africana, descrita pela primeira vez no Quênia em 1921, é uma doença viral altamente contagiosa encontrada em suínos com taxas de mortalidade que se aproximam de 100%. Na última década, a doença se espalhou por muitos países, representando um sério risco de expansão.
Sem vacina ou tratamento disponível, o abate de suínos é a maneira mais eficaz de conter os surtos.
Em outubro do ano passado, pesquisadores chineses relataram na revista Science que desvendaram a estrutura tridimensional do vírus da peste suína africana, estabelecendo uma base sólida para o desenvolvimento de vacinas eficazes e seguras contra a doença.
0 comentário
Ibovespa fecha em alta e retorna aos 160 mil pontos com política e inflação no radar
Brasil vive pior crise institucional desde a democratização e 2026 ainda não deve trazer mudança profunda
Dólar tem baixa firme ante o real com cancelamento de entrevista de Bolsonaro
Taxas dos DIs fecham com baixas leves em reação positiva após Bolsonaro cancelar entrevista
STF autoriza cirurgia de Bolsonaro no dia 25 de dezembro
Ações europeias fecham em nova máxima recorde com impulso de Novo Nordisk a setor de saúde