China promete endurecer fiscalização sobre proteínas animais importadas após novo surto de covid-19 ser relacionado ao salmão
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Entrevista com Caio Toledo Godoy - Consultor em Gerenciamento de Riscos da INTL FCStone sobre o Mercado do Boi Gordo
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Em entrevista ao Notícias Agrícolas, o Consultor em Gerenciamento de Riscos da INTL FCStone, Caio Toledo Godoy, destaca que o mercado do boi gordo segue com cotações altistas devido a baixa oferta de animais. “A média de preços em São Paulo em torno de R$ 210,00/@ e nas demais regiões o valor está próximo de R$ 190,00/@ a R$ 200,00/@”, relata.
Atualmente, as programações de abate atendem até seis dias úteis no estado de São Paulo. “Não é uma escala muito grande, mas os frigoríficos aprenderam a trabalhar programações mais enxutas adotando estratégias. Acompanhar as escalas é muito importante, porém já foi algo mais importante para a leitura de mercado do que hoje”, afirma.
O consultor ainda ressalta que os valores atuais da arroba podem estimular o segundo giro do confinamento, mas vai depender da forma que os animais foram negociados. Além disso, a elevação dos preços de reposição tem colaborado para o cenário de baixa disponibilidade de animais.
“Hoje, a cria e a recria estão trabalhando com boas margens se comparado com as margens passadas. Os animais negociados em leilão têm valores maiores do que comercializado de fazenda para fazenda”, aponta Toledo.
Com relação à demanda asiática, o mercado segue atento a segunda onda do coronavírus na China que pode dificultar as exportações de proteína animal. “A China declarou que irá analisar todas as importações de proteína que eles vão fazer, na qual isso pode gerar receio. No entanto, é uma medida preventiva que a potência asiática está adotando”, conclui.
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