Fruticultura no Rio Grande do Sul sofre impactos da estiagem, temperaturas baixas e ciclone bomba
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Fruticultura no Rio Grande do Sul sofre impactos da estiagem, temperaturas baixas e ciclone bomba
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As intempéries climáticas que prejudicaram as safras de verão de soja e milho no Rio Grande do Sul também causaram impacto na fruticultura gaucha, diminuindo produtividades, antecipando ciclos e trazendo prejuízos na infra-estrutura rural.
Segundo o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Luiz Ângelo Poletto, a safra de uva, que representa 41 mil dos 134 mil hectares frutícolas do estado, registrou queda na produtividade em função da estiagem. Por outro lado, a falta de chuvas ajudou no aumento da qualidade do fruto e do teor de açúcar da uva.
Já as culturas de citrus, muito forte na região de Erechim, deve ter queda de 6 toneladas por hectare na estimativa de produtividade que era de 30 toneladas, patamar similar ao de 2018. Outro impacto do clima nas laranjas, é a intensa variação de temperaturas, que vão de 0°C à 26°C na mesma semana e anteciparam o ciclo da cultura com o início da colheita ainda em julho, quando o normal seria em agosto.
Outras culturas que tiveram redução na produtividade devido ao clima no Rio Grande do Sul foram o pêssego, o caqui e o figo.
Já o ciclone bomba que passou pela região sul do país na última semana não trouxe impactos diretos nas lavouras frutícolas do estado, mas prejudicou estruturas rurais e zona de reflorestamento. Poletto destaca que diversas estufas de morango foram destruídas com a força dos ventos.
Confira a íntegra da entrevista com o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar no vídeo.
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