Acordo de dívida da Argentina deve ter alto apoio de credores e pouca resistência

BUENOS AIRES (Reuters) - O acordo de reestruturação da dívida da Argentina deve receber enorme apoio dos credores quando o governo divulgar os resultados da licitação nesta segunda-feira, embora haja dúvidas sobre duas séries de títulos individuais que podem ter ficado aquém do esperado.
O governo apresentará o resultado do acordo na tarde desta segunda-feira, depois que meses de negociações tensas, prazos prorrogados e modificações em sua oferta ajudaram a Argentina a chegar a um acordo com a maioria dos credores.
A Reuters informou na sexta-feira, prazo final do acordo, que o governo estava confiante no alto apoio dos credores.
Um acordo forte é a chave para a Argentina -- a terceira maior economia da América Latina e uma grande produtora de grãos -- sair da inadimplência e reanimar uma economia que está em seu terceiro ano de recessão e deve recuar cerca de 12,5% este ano.
A possibilidade de que cláusulas de ação coletiva não sejam alcançadas em alguns títulos aumenta a possibilidade de resistência dos credores, embora não se espere que essas cláusulas representem uma parte significativa do montante total da dívida ou afetem o acordo mais amplo.
(Por Adam Jourdan e Walter Bianchi)
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Dalton Catunda Rocha
A terceira economia da América Latina é Colômbia, e não a Argentina.