Milho: B3 segue o dólar e sobe nesta sexta-feira

A Bolsa Brasileira (B3) ganhou força nesta sexta-feira (18) e passou a registrar elevações para os preços futuros do milho. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 0,17% e 0,84% por volta das 12h00 (horário de Brasília).
O vencimento novembro/20 era cotado à R$ 59,70 com valorização de 0,84%, o janeiro/21 valia R$ 60,24 com ganho de 0,50%, o março/21 era negociado por R$ 60,10 com alta de 0,17% e o julho/21 tinha valor de R$ 52,50 com estabilidade.
As movimentações cambiais ajudavam a dar suporte aos contratos do cereal, já que o dólar subia 0,99% e era cotado à R$ 5,29 por volta das 12h04 (horário de Brasília).
Mercado Externo
Os preços internacionais do milho futuro mantêm sua trajetória de alta na Bolsa de Chicago (CBOT) nesta sexta-feira. As principais cotações registravam movimentações positivas entre 1,50 e 2,50 pontos por volta das 11h46 (horário de Brasília).
O vencimento dezembro/20 era cotado à US$ 3,76 com elevação de 1,50 pontos, o março/21 valia US$ 3,86 com ganho de 2,00 pontos, o maio/21 era negociado por US$ 3,91 com valorização de 2,50 pontos e o julho/21 tinha valor de US$ 3,94 com alta de 2,50 pontos.
Segundo informações do site internacional Farm Futures, os fundos de dinheiro administrado têm alimentado o recente aumento nos preços futuros dos grãos, após se tornarem compradores líquidos de milho, soja, farelo de soja, óleo de soja e trigo.
A publicação destaca que, os especuladores podem estar apenas começando a comprar commodities agrícolas. O CEO do grupo Goldman Sachs, Lloyd Blankfien, disse que as commodities são uma opção lucrativa de investimento na era da pandemia do ponto de vista da inflação. “Como investidor, acho que investir em setores de materiais enquanto eles estão subvalorizados não é uma coisa ruim agora”.
“As commodities podem ser um recurso seguro para os inventores durante os períodos de aumento da inflação, que se espera que siga o maior estímulo monetário da história, conforme os bancos centrais de todo o mundo se voltaram para a flexibilização monetária para combater as consequências econômicas da pandemia”, explica a analista Jacqueline Holland.
Enquanto isso, os ritmos semanais de envio de exportação de milho aumentaram dramaticamente na semana passada, devido em grande parte ao aumento dos envios para a China. Os volumes semanais aumentaram 25,8 milhões de bushels para 35,5 milhões de bushels na semana encerrada em 10 de setembro.
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