Com faturamento comprometido, frigoríficos só pagarão mais pela arroba se conseguirem emplacar novas altas para carne

Publicado em 09/10/2020 12:41 e atualizado em 09/10/2020 15:45
Cesar de Castro Alves - Consultor de Agronegócio do Itaú BBA
Sem matéria prima e com pouco lucro frigoríficos optam por férias coletivas

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Entrevista com Cesar de Castro Alves - Consultor de Agronegócio do Itaú BBA sobre o Mercado do Boi Gordo

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Em entrevista ao Notícias Agrícolas, O Consultor de Agronegócio do Itaú BBA, Cesar de Castro Alves, destacou que as referências para a arroba têm espaço para aumentar de patamar desde que a carne no atacado também se valorize. “Algumas plantas já começaram a dar férias coletivas e isso é sinal que a empresa prefere pagar os custos fixos a sustentar as altas nos preços do boi gordo”, comenta.

O consumo per capta de carne bovina no Brasil deve recuar em torno de 10% neste ano. “No meu entendimento é que as pessoas de baixa renda não estão comprando carne bovina devido à alta dos preços e que as pessoas que estão empregadas e com uma renda mais elevada é que estão aceitando os atuais valores da carne no varejo”, disse o consultor.

Com as previsões climáticas indicando chuvas para os próximos dias, a tendência é que as pastagens fiquem em boas condições daqui a 60 dias. “Enquanto isso, os animais disponíveis vão estar apenas no confinamento e a expectativa é que a oferta aumente gradativamente após a virada de ano”, ressalta.

Com relação à demanda externa, os compradores chineses reduziram os preços pagos pelos animais já que na potência asiática os valores estão elevados para a matéria prima. “Para os chineses pagarem mais pela a carne brasileira, os preços na china para o produto deveriam subir muito mais”, conclui.

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Por:
Aleksander Horta e Andressa Simão
Fonte:
Notícias Agrícolas

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