Variedades precoces de pêssego estão na maturação e colheita

Publicado em 30/10/2020 09:31

Na região de Soledade, variedades precoces de pêssego estão em maturação e colheita. De acordo com o Informativo Conjuntural, produzido e publicado pela Gerência de Planejamento da Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (29/10), as variedades de ciclo médio e tardio encontram-se em fase de formação de frutos e está sendo feito o raleio de frutos, favorecendo a qualidade dos mesmos e o processo de comercialização. Em função das geadas tardias houve o abortamento de frutos em algumas variedades e localidades, o que pode acarretar em redução da produção.
Na região de Pelotas, as condições do clima favorecem a cultura, alguns dias com chuvas seguidos de outros ensolarados, com temperaturas em elevação durante o dia, impactam o bom desenvolvimento e a frutificação plena dos pomares. Colheita em finalização para as cultivares Precocinho, Pampeano e Libra. Na sequência, começará a das cultivares Bonão e Sensação. Na região de Porto Alegre, a colheita chega a 10% da safra no município sede, com indicadores de boa qualidade de frutas. A maioria dos pomares de pêssego continuam na fase de crescimento do fruto. Os períodos de sol facilitaram os tratos culturais. No Vale dos Sinos, foi relatado que as frutíferas começam a apresentar sintomas da escassez de água no solo, preocupando produtores; muitas plantas estão enrolando as folhas, para diminuir a insolação e perda de água.

CULTURAS DE INVERNO

A ausência de chuvas durante mais uma semana favoreceu a colheita do trigo no Rio Grande do Sul, avançando 29% e chegando à colheita de 60% do total da área cultivada no Estado, equivalente a 550 mil hectares. Além de favorecer a colheita, a falta de chuvas também acelerou o ciclo da cultura. Na regional de Santa Rosa, a colheita se encaminha para o final, chegando a 82%. O restante das áreas deve ser colhido nesta semana.
Está concluída a colheita dos 1.729 hectares na regional de Frederico Westphalen. A falta de chuva no ciclo final da cultura causou perdas de 40% na produtividade, ficando em 917 quilos por hectare. O município com maior área foi Palmeira das Missões, com 900 hectares. Na de Soledade, também está finalizada, com produtividade consolidada de 1.100 quilos por hectare.

CULTURAS DE VERÃO

O tempo seco na maioria das regiões produtoras de soja no Estado paralisou a implantação da cultura; a atividade foi retomada apenas naquelas onde ocorreram precipitações na semana. As lavouras apresentam redução no crescimento e o plantio está atrasado, chegando apenas a 7% da área total estimada, sendo que no mesmo período do ano passado o plantio já atingia 11%.
Em regiões do Estado localizadas mais a Oeste e ao Sul, onde ocorreram precipitações, já há sinais de recuperação das condições de umidade do solo e agricultores podem dar continuidade ao plantio do milho, que já chega a 72% da área total estimada. Já nas regiões onde o tempo seco continuou, a cultura apresenta redução no potencial produtivo, principalmente nas lavouras em floração. Segue a semeadura de arroz nas regiões produtoras do Rio Grande do Sul. As condições são favoráveis à atividade, que chegou a 78% do total da área estimada.

OLERÍCOLAS

Na região de Ijuí, o clima quente e seco da semana prejudicou o desenvolvimento das olerícolas cultivadas a campo, culturas como mandioca, abóbora e batata-doce apresentam crescimento lento e morte de plantas. Reduz a produção de folhosas, em especial alface, com várias estufas danificadas pelo granizo ocorrido em setembro no município de Ijuí, que concentra a maior área cultivada em ambiente protegido. Inicia a colheita da cebola, com boa produtividade; área pouco expressiva. Aumentou a incidência de ataque de tripes, mosca branca e ácaros em todas as culturas. As atividades de semeadura e transplante das culturas planejadas demandam grande necessidade de suprimento de irrigação e proteção inicial das plantas para evitar morte de mudas. A diminuição do volume dos reservatórios de água para irrigação é uma situação que preocupa os produtores.

BOVINOCULTURA DE LEITE

A atividade segue apresentando duas realidades distintas em função das condições do tempo no último período. Nas regiões mais ao Norte do Estado, a produção de leite apresentou declínio devido às altas temperaturas, que causaram uma condição de estresse térmico aos animais durante o dia e prejudicaram a qualidade das pastagens. Com isso os produtores utilizam as reservas de silagem de milho destinadas ao próximo outono.
Nas regiões mais ao Sul do Estado, a produção de leite se manteve crescente. As chuvas, apesar da pouca quantidade, auxiliaram na recuperação das pastagens, aumentando a disponibilidade de alimento. Porém as temperaturas acima dos 30 graus causaram desconforto térmico aos animais, que reduziram o tempo de pastoreio.

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Fonte:
Emater RS

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