Soja: atraso na entrada da safra brasileira aumenta demanda nos EUA e sustenta alta em Chicago
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Entrevista com Ginaldo de Sousa - Diretor Geral do Grupo Labhoro sobre o Fechamento de Mercado da Soja
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O mercado diminuiu o ritmo das altas na Bolsa de Chicago e os futuros da soja fecharam o pregão desta quarta-feira (27) com apenas leves ganhos entre as posições mais negociadas. Embora ainda haja muita força entre os fundamentos, o comportamento dos fundos com movimentos de realização de lucros.
A demanda segue como o principal estímulo e pilar de suporte para as cotações, já que os compradores ainda estão bastante focados no mercado norte-americano, diante do atraso da chegada da nova safra brasileira. E além do atraso que já era esperado em função dos problemas no plantio, as chuvas em excesso que atrapalham a colheita agravam ainda mais o quadro, como explica o diretor do Grupo Labhoro, Ginaldo de Sousa.
"A chuva está criando problema de qualidade, de grãos ardidos, e isso será descontado pelos compradores, e isso para o produtor não é bom, pois ele está perdendo dinheiro. Então, além da perda de qualidade, há o atraso", diz.
Além do atraso na safra brasileira, o mercado monitora também o elevado percentual da safra americana já comprometido também é acompanhado pelos traders. São 95% do total estimado para exportação já vendido pelos EUA, o que mantém a oferta disponível ainda mais limitada, favorecendo a sustentação das cotações na CBOT.
"Os fundos hoje fizeram uma verdadeira balbúrdia no mercado, mas os fundamentos são importantes. E temos que acompanhar o que acontecerá com clima daqui para frente. E os produtores brasileiros estão tranquilos agora", afirma Sousa.
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