Economia do Reino Unido sofre contração recorde de 9,9% em 2020 após impacto da Covid-19

A economia do Reino Unido devastada pelo coronavírus despencou 9,9% em 2020, maior contração anual da produção em mais de 300 anos, mas evitou cair de novo em recessão no final do ano passado e parece estar a caminho da recuperação em 2021.
Dados oficiais mostraram que o Produto Interno Bruto cresceu 1,0% entre outubro e dezembro, no topo da faixa das previsões por economistas em pesquisa da Reuters.
Isso torna provável que o Reino Unido escape de dois trimestres de contração --definição padrão de recessão na Europa-- mesmo que a economia encolha com força no início de 2021 devido aos efeitos de um terceiro lockdown.
"Quando as restrições forem aliviadas, continuamos a esperar uma recuperação vigorosa da economia", disse Dean Turner, economista do UBS Global Wealth Management.
A economia britânica cresceu 1,2% em dezembro apenas, após queda de 2,3% em novembro, quando havia lockdown parcial, deixando a produção 6,3% abaixo do nível de fevereiro, antes do início da pandemia, disse a Agência Nacional de Estatísticas.
Entretanto, o banco central britânico prevê que a economia vai encolher 4% nos três primeiros meses de 2021 devido a um novo lockdown e ao Brexit.
"Os dados de hoje mostram que a economia passou por um choque sério como resultado da pandemia, que tem sido sentida por países em todo o mundo", disse o ministro das Finanças, Rishi Sunak.
A contração da produção no ano passado foi a maior desde que os registros modernos oficiais começaram após a Segunda Guerra Mundial. Dados históricos de mais longo prazo do Banco da Inglaterra sugerem que foi a maior queda desde 1709.
0 comentário
Preços mundiais dos alimentos caem pelo terceiro mês em novembro, diz FAO
Minério de ferro encerra semana em baixa devido à melhora na oferta e demanda fraca da China
Comércio dos EUA com a China provavelmente precisa ser menor, diz Greer
Ações da China interrompem três dias de quedas com otimismo sobre chips domésticos
Índices de Wall Street fecham quase estáveis com impulso de apostas de corte do Fed, mas pressionados pela Amazon
Amcham: novembro registra 4ª queda seguida nas exportações aos EUA e reforça necessidade de acordo bilateral