Clima na América do Sul volta ao foco e soja retoma o patamar dos US$ 14 em Chicago

Os preços da soja passam a operam em campo positivo no início da tarde desta terça-feira (2) na Bolsa de Chicago e registram bons ganhos, principalmente nas primeiras posições. As cotações subiam, por volta de 12h05 (horário de Brasília), entre 4,50 e 12,50 pontos nos principais contratos, depois de iniciarem o dia em queda, e voltam atuar na casa dos US$ 14,00 por bushel.
Dessa forma, os contratos março e maio já tinham US$ 14,03, enquanto o agosto era cotado a US$ 13,44 por bushel.
"O clima chuvoso no Brasil e a seca na Argentina dão sustentação às cotações do milho e da soja na CBOT. A colheita no Brasil continua muito atrsada, fruto do excesso de chuvas e da lentidão nos trabalhos de campo", explicam os analistas da Agrinvest Commodities.
Produtores rurais de importantes regiões do Brasil vêm relatando perdas expressivas de qualidade na soja em função do excesso de precipitações e a maior preocupação se dá com a qualidade dos grãos neste momento, já que está sendo deteriorada a cada novo dia de muita umidade.
"Estamos na expectativa de que dê pelo menos uns três a quatro dias de sol para melhorar a situação", espera o presidente da Aprosoja Tocantins, Dari Fronza, ao Notícias Agrícolas. Em Mato Grosso, na região de Sorriso, os últimos dias foram de chuvas superiores a 200 mm e a colheita segue bastante comprometida. Sinop, Vera e Nova Ubiratã enfrentam os mesmos problemas.
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No paralelo, o mercado segue monitorando o andamento do mercado financeiro e das demais commodities. "A alta taxa de juros de longo prazo nos EUA derrubando ativos de risco e afetando as commodities", ainda como explicam os analistas da Agrinvest.
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