Famato considera positivo reconhecimento da OIE sobre as zonas livres de febre aftosa sem vacinação
Parte do Estado de Mato Grosso, membro do Bloco I do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEPFA), recebeu o parecer favorável da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zona livre de febre aftosa sem vacinação. Além de Mato Grosso, os estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Acre, Rondônia e parte do Amazonas.
O anúncio foi feito pela Ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, durante uma reunião virtual com governadores e secretários de Agricultura dos estados na quarta-feira (10/03). Em maio, o parecer será avaliado durante a 88ª Sessão Geral da Assembleia Mundial dos Delegados da OIE.
Para o vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), Francisco Olavo Pugliesi de Castro, conhecido como Chico da Paulicéia, este foi um importante passo conquistado pelo setor produtivo do estado.
“É com muita satisfação que recebemos a notícia. É um fato que nos mostra que apesar de lentamente, devido à pandemia, o PNEPFA está sendo realizado com responsabilidade e segurança. Mato Grosso está de parabéns! Pelo jeito que vem sendo conduzido, sabemos que esses municípios livres da doença aqui no estado já estão em outro patamar, tem seus animais com livre acesso em todo o Brasil”, disse Chico da Paulicéia.
Para o vice-presidente, logo todo o Brasil poderá ser reconhecido livre da febre aftosa sem vacinação. “É um ganho para o produtor rural, é um ganho para o Brasil. A gente tem que ter responsabilidade, principalmente dar apoio ao serviço veterinário oficial, aos institutos de Defesa Animal para que o Brasil alcance outro patamar sem correr risco algum”.
A retirada da vacinação contra a Febre Aftosa é uma grande oportunidade para o Brasil fortalecer o seu serviço de defesa estadual e também todo o sistema de vigilância em saúde animal.
Um país livre das doenças consideradas graves pela OIE possibilita o aumento da procura pelos produtos que, com segurança alimentar, têm passaporte livre para entrar em todos os mercados.
"Como resultado disso, temos o reconhecimento internacional de que aqui a produção de alimentos está em outro patamar. Somos competitivos porque produzimos em grandes volumes, mas somos bons porque produzimos com responsabilidade e entregamos um alimento seguro e de qualidade para a sociedade”, destacou Chico da Paulicéia.
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