Embarques de carne de frango seguem dentro da normalidade, mesmo com recuo da Arábia Saudita

Publicado em 14/06/2021 18:21 e atualizado em 14/06/2021 19:12
Dados da segunda semana de junho foram menores que os da primeira, mas analista classifica desempenho como "surpreendente"

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De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (14), as exportações de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas ou congeladas na segunda semana de junho (8 dias úteis, até agora), segue com bons resultados.

Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os embarques da proteína continuam surpreendendo o mercado, ainda que nesta segunda semana do mês os números tenham sido bem menores do que os da primeira.

Conforme os dados da Secex, na primeira semana do mês, com apenas três dias úteis, o faturamento por média diária extrapolou em mais de 250% o quesito registrado em junho/2020, e mais de 140% no comparativo com os números da última semana de maio deste ano.

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"É natural que haja uma queda no comparativo com a semana anterior, que teve resultados muito fora da curva. Entretanto, chama a atenção que os embarques sigam em bom ritmo, mesmo com a Arábia Saudoita tendo cortado 11 frigoríficos brasileiros que eram habilitados a embarcar para o país", disse.

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A receita obtida com as exportações de de carne de frango neste mês, US$ 216.964,132, representa 53,4% o montante obtido em todo junho de 2020, que foi de US$ 406.518,458. No caso do volume embarcado, as 136.605,881 toneladas são 42,8% do total exportado em maio do ano passado, montante 319.420,999 toneladas. 

O faturamento por média diária na segunda semana de junho, US$ 27.120,5165, foi 40,10% maior do que junho do ano passado. Em comparação à semana anterior, houve baixa de 60,52%.

No caso das toneladas por média diária, foram 17075,735, avanço de 12,26% no comparativo com o mesmo mês do ano passado. Quando comparado ao resultado para o quesito na semana anterior, observa-se queda de 38,3%.

Já o preço pago por tonelada, US$ 1588,248 foi 24,80% superior ao praticado em junho do ano passado. Em relação ao valor registrado na semana anterior, houve recuo de 35,9%.

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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