China compra mais soja nos EUA para atender demanda doméstica aquecida no farelo
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O USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) informou, nesta terça-feira (24), uma nova venda de soja para a China de 132 mil toneladas. O volume é todo da safra 2021/22. E todas as vendas feitas no mesmo dia, para o mesmo destino e com volume igual ou superior a 100 mil toneladas devem sempre ser informadas ao departamento americano.
A nação asiática vem fazendo compras frequentes, principalmente no mercado norte-americano nas últimas semanas, como forma de garantir a cobertura de suas indústrias processadoras, a qual está bastante curta, segundo explica a Agrinvest Commodities. As vendas de farelo continuam fortes e, nesta semana, as margens de esmagamento seguem mostrando melhora em relação aos últimos meses.
"Os estoques de farelo na China estão caindo rapidamente, movimento explicado pelo crescimento do processamento e aceleração das vendas no mercado interno", relata o analista de mercado Eduardo Vanin, da Agrinvest. Números apurados pela consultoria mostram que as vendas do derivado já alcançam 4,4 milhões de toneladas em agosto - que deve ser o mês mais forte de vendas -, quase 25% a mais do que no mês passado todo.
"A aceleração das vendas de farelo e o ganho de ritmo do processamento local vem garantindo o apetite da China nca compra de soja importada", diz Vanin.
E também para garantir o fluxo do complexo soja, a Sinograin, gestora dos estoques chineses de grãos, irá colocar dois milhões de toneladas de soja à disposição do mercado por meio de leilões, ainda como explica o especialista.
O país asiático vem buscando garantir e assegurar seu abastecimento também em função dos problemas logísticos que continuam preocupando, principalmente, as cadeias de suprimentos chinesas.
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