AgRural vê alta de apenas 0,6% no plantio da 1ª safra 21/22 de milho do centro-sul
![]()
Por Roberto Samora
SÃO PAULO (Reuters) - O plantio da primeira safra de milho no centro-sul do Brasil deverá crescer apenas 0,6% em 2021/22 ante o ciclo anterior, para 2,973 milhões de hectares, com produtores avaliando que os custos estão mais altos do que os da soja, cultura que concorre em área com o cereal, estimou nesta segunda-feira a consultoria AgRural.
"Mesmo com os preços do milho em nível muito atraente, o custo de produção mais alto em relação ao da soja, num ano marcado por aumento considerável nos preços dos insumos, especialmente dos fertilizantes, pesa na decisão do produtor", disse a AgRural à Reuters.
Ainda segundo a consultoria, "o medo de perdas por problemas climáticos" --aos quais a soja costuma ser mais resistente-- e as incertezas causadas pelo avanço do inseto conhecido como cigarrinha "deixam o produtor com receio de aumentar a área dedicada ao cereal na safra de verão, especialmente aqueles que enfrentaram quebra na safra passada".
Por conta da menor produção na colheita do ciclo anterior no verão, quando a estiagem gerou perdas, a próxima primeira safra tem potencial de crescer 2,7 milhões de toneladas ante o mesmo período de 2020/21 se o tempo colaborar, para 21,5 milhões de toneladas, ainda que a área fique praticamente estável.
A AgRural disse ainda que, dessa forma, o avanço do cultivo do cereal ficará, mais uma vez, a cargo da segunda safra, com colheita no inverno de 2022.
A primeira estimativa de área para a segunda safra será divulgada pela AgRural em novembro.
0 comentário
Autoridade dos EUA avalia como improvável pacote de ajuda agrícola adicional
Taxas dos DIs caem na contramão dos Treasuries em dia de ajustes
STF decide pela constitucionalidade de incentivos fiscais a defensivos agrícolas
Wall St sobe com setor de tecnologia, Nike cai com vendas fracas na China
Investimento agrícola cresce 26% em Mato Grosso do Sul
Assembleia Legislativa do Amapá homenageia Embrapa pelo ZEE