Índice CEAGESP sobe 9,2% em agosto
O índice de preços da CEAGESP encerra o mês de agosto com a segunda maior alta do ano, mas no acumulado do ano ficou estável: 0,0%. O indicador subiu 9,17%, ainda sofrendo os efeitos das últimas geadas.
Os aumentos de preços ocorreram fortemente nos setores de legumes, frutas e diversos. O setor de legumes acumula alta de 55,4% no ano, ao passo que o setor de frutas acumula queda de 15,8% e o de diversos, baixa de 14,2%.
Em agosto, o setor de frutas teve forte alta de 7,44%. Os principais aumentos ocorreram nos preços das goiabas branca (55,1%) e vermelha (34,5%), do limão taiti (50,4%), do figo (44,0%) e da acerola (39,9%). As principais quedas foram nos preços da ameixa estrangeira espanhola (-25,7%), do caju (-21,2%) e das mangas Tommy Atkins (-16,7%) e Palmer (-8,4%).
O setor de legumes apresentou aumento expressivo de 21,27%. As principais altas ocorreram com o jiló (93,2%), com os pepinos caipira (83,7%) e japonês (55,4%), com a berinjela (68,7%), com a pimenta cambuci (62,7%) e com a vagem macarrão curta (62,7%). As principais baixas ocorreram nos preços da cenoura (-9,4%), das abóboras japonesa (-2,4%) e moranga (-1,2%) e do cogumelo shimeji (-1,0%).
O setor de verduras registrou alta de 4,53%. As maiores elevações foram nos preços do manjericão (115,0%), do milho verde (40,4%), da cenoura com folhas (16,4%), do nabo (9,8%) e do repolho (9,7%). As principais quedas ficaram por conta do coentro (-25,8%), da alface americana (-19,8%), da couve-flor (-17,8%) e dos brócolos ramoso (-10,6%) e ninja (-9,6%).
O setor de diversos fechou o mês com forte aumento de 6,13%. As principais altas ficaram por conta das batatas asterix (23,2%) e lavada (17,5%), do coco seco (13,2%) e dos ovos brancos (7,2%). As principais baixas ocorreram nos preços do alho (-3,2%), da cebola (-1,8%) e do milho de pipoca estrangeiro (-1,5%).
O setor de pescados apresentou alta de 3,84%. Os principais aumentos ocorreram nos preços da lula congelada (17,8%), do atum (15,9%), da sardinha fresca (15,1%), da corvina (11,4%), da pescada goete (10,7%) e da tainha (10,7%). As principais quedas foram registradas nos preços da sardinha congelada (-13,3%), da anchova (-7,7%), da cavalinha (-3,6%), da abrótea (-3,4%)
As últimas ondas de frio acentuaram as altas do mês de julho, que foram mais fortes no setor de legumes. O setor que menos subiu foi o de verduras, que teve recuperação mais rápida, por conta do ciclo de produção de menor tempo. Nota-se que a qualidade das verduras está muito boa.
Para este mês de setembro, ainda teremos temperaturas acima da média para o período, com a continuidade da falta de chuvas, que pode afetar algumas culturas mais sensíveis. O mercado permanece bem abastecido, de acordo com a demanda. Assim, não há nenhum risco de desabastecimento.
Índice CEAGESP
Primeiro balizador de preços de alimentos frescos no mercado, o Índice CEAGESP é um indicador de variação de preços no atacado de Frutas, Legumes, Verduras, Pescado e Diversos. Divulgados mensalmente, os 150 itens da cesta foram escolhidos pela importância dentro de cada setor e ponderados de acordo com a sua representatividade. O Índice foi lançado em 2009 pela CEAGESP, que é referência nacional em abastecimento.
0 comentário
MAPA e MDA recebem representantes da Fetag e Federarroz em Porto Alegre
Agricultores dos EUA dizem que pacote de ajuda de US$12 bi não cobrirá perdas
IPCF de novembro já é o mais favorável ao agricultor desde abril
Terrus Regeneração apresenta 1ª plataforma para posicionamento de biossoluções baseada na tipologia de argila
Krilltech lança Projeto Biocabruca com apoio da Finep para impulsionar sustentabilidade no cultivo de cacau
Novo marco da pesca propõe regras claras para diferenciar aquicultura e pesca extrativa