Exportação de carne suína diminui ritmo na terceira semana de março
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De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (21), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada na terceira semana de março (13 dias úteis) teve queda nos resultados, após uma leve reação na semana anterior.
Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o que está ocorrendo é o que já se sabia: que em algum momento a China recuperaria seu plantel de suínos e ficaria mais ausente no mercado. "O que não se esperava é que isso acontecesse tão rápido. Como resultado, não só o Brasil, mas outros players exportadores estão sofrendo com a queda não só dos volumes, mas também do preço médio pago pelo produto", afirma.
A receita obtida com as exportações de carne suína por enquanto neste março, US$ 118.761,321, representa 48,7% do montante obtido em todo março de 2021, que foi de US$ 244.256,161. No caso do volume embarcado, as 55.962,6 toneladas representa 57,8% em relação ao total exportado em março do ano passado, quantia de 96.795,392 toneladas.
O faturamento por média diária neste mês foi de US$ 9.135,486 quantia 14,0% menor do que março de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 9,38%.
No caso das toneladas por média diária, foram 4.304,815, houve aumento de 2,3% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se recuo de 8,57%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2.122,155 neste março, é 15,9% inferior ao praticado em março passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve queda de 0,88%.
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