UE se divide sobre sanções petrolíferas à Rússia
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Por Sabine Siebold e Ingrid Melander
BRUXELAS (Reuters) - Os ministros das relações exteriores da União Europeia discordaram nesta segunda-feira sobre aplicar ou não e como impor sanções ao lucrativo setor de energia da Rússia pela invasão da Ucrânia, com a Alemanha dizendo que o bloco era muito dependente do petróleo russo para decidir um embargo.
A UE e seus aliados já impuseram uma série de medidas contra a Rússia, incluindo o congelamento dos ativos de seu banco central.
O cerco e o bombardeio da Rússia ao porto de Mariupol, que o chefe de política externa da UE, Josep Borrell, chamou de "um enorme crime de guerra", está aumentando a pressão por ação.
Porém mirar no petróleo russo, como os Estados Unidos e o Reino Unido fizeram, é uma escolha difícil para a UE, bloco de 27 países, que depende da Rússia para 40% de seu gás.
Alguns argumentaram na segunda-feira que a UE não poderia mais evitar esse passo.
"Olhando para a extensão da destruição na Ucrânia agora, é muito difícil argumentar que não deveríamos entrar no setor de energia, particularmente petróleo e carvão", disse o ministro das relações exteriores da Irlanda, Simon Coveney, antes de uma reunião de parceiros, ecoando os comentários dos países bálticos.
Mas a Alemanha e a Holanda disseram que a UE depende do petróleo e do gás russos e não podem se desligar no dia seguinte.
(Reportagem de Robin Emmott, Bart Meijer, John Irish, texto por Ingrid Melander)
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