China adotará políticas para estabilizar economia o mais rápido possível, diz reunião do gabinete segundo CCTV
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PEQUIM (Reuters) - A China adotará políticas para estabilizar a economia o mais rápido possível já que a pressão negativa aumentou, de acordo com reunião do gabinete citada pela mídia estatal CCTV nesta quarta-feira.
A China já avaliou as mudanças dos ambientes doméstico e externo quando elaborou as políticas macroeconômicas para este ano, mas fará preparativos para possíveis incertezas maiores na economia, de acordo com a reunião do Conselho de Estado presidida pelo primeiro-ministro, Li Keqiang.
A segunda maior economia do mundo está enfrentando o pior ressurgimento de casos de Covid-19 desde o início de 2020, com mais testes em massa e restrições relacionadas ao vírus aumentando em muitas cidades.
Xangai, de 26 milhões de habitantes e centro financeiro da China, está no terceiro dia de lockdown, já que os novos casos de Covid-19 na cidade aumentaram em um terço, apesar das medidas rigorosas já em vigor para tentar impedir a propagação da doença.
A China evitará adotar medidas que não levem à estabilização das expectativas de mercado, e acelerará a emissão do restante dos bônus governamentais especiais.
O governo estabeleceu a cota deste ano para a emissão de títulos especiais do governo local em 3,65 trilhões de iuanes (574,73 bilhões de dólares), e 1,46 trilhão de iuanes já foram emitidos em cota antecipada.
A emissão dos títulos especiais do governo será dada primeiro a regiões com forte capacidade de pagamento de dívidas e grande número de projetos, de acordo com comentários na reunião do gabinete. Isso também incentivará o capital estrangeiro a comprar títulos do governo.
Também nesta quarta-feira, o banco central da China afirmou que vai intensificar a implementação de sua política monetária prudente para sustentar a economia.
O Banco do Povo da China irá proteger os interesses legais dos compradores de moradias e promoverá o desenvolvimento saudável do mercado imobiliário do país, disse o banco central em comunicado após reunião do comitê de política monetária do primeiro trimestre.
(Reportagem de Ellen Zhang e Ryan Woo)
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