Gastos com Covid ajudam economia britânica a crescer no fim de 2021
![]()
A economia britânica cresceu mais rápido do que o estimado inicialmente no final de 2021, mas o ganho deveu-se principalmente à atividade no setor de saúde relacionada à Covid, o que mascarou o impacto da inflação sobre a renda das famílias e o cenário obscuro para o setor privado.
O Produto Interno Bruto da quinta maior economia do mundo cresceu 1,3% no quarto trimestre, quando a onda da variante Ômicron do coranavírus ganhou força, mostraram dados oficiais nesta quinta-feira.
O resultado foi mais forte do que a estimativa preliminar de expansão de 1,0% na comparação com os três meses anteriores.
Mas as maiores contribuições para o resultado vieram de saúde e trabalho social, incluindo mais visitas a médicos, grande aumento nos testes de coronavírus e a ampliação do programa de vacinação contra a Covid-19.
Paul Dales, economista da consultoria Capital Economics, disse que a revisão para cima do PIB não é tão encorajadora quanto parece de imediato.
"Muito dela parece se dever a estoques enquanto os gastos dos consumidores foram revisados para baixo", disse ele. "O último sugere que o aperto na renda real está começando a pesar, embora a queda na taxa de poupança forneça um colchão."
A taxa de poupança caiu a 6,8% da renda disponível, de 7,5% no terceiro trimestre.
0 comentário
Ibovespa fecha em alta e retorna aos 160 mil pontos com política e inflação no radar
Brasil vive pior crise institucional desde a democratização e 2026 ainda não deve trazer mudança profunda
Dólar tem baixa firme ante o real com cancelamento de entrevista de Bolsonaro
Taxas dos DIs fecham com baixas leves em reação positiva após Bolsonaro cancelar entrevista
STF autoriza cirurgia de Bolsonaro no dia 25 de dezembro
Ações europeias fecham em nova máxima recorde com impulso de Novo Nordisk a setor de saúde