Ibrafe: O Feijão precisa de EMBRAPA, IAC, IDR
Os jornalistas estão buscando entender qual o impacto da esquerda no poder entrevistando especialistas de cada setor. O Agro do Brasil depende pouco atualmente do governo. Aliás, tem sido assim nos últimos anos e quanto menos governo melhor. No entanto, tudo que não é commodity tem grande dependência da pesquisa e desenvolvimento de instituições públicas. Como não há royalties sendo cobrados de forma obrigatória sobre sementes e com fiscalização semelhante das multinacionais de soja e milho, dependemos, basicamente, da pesquisa do IAC, Instituto Agronômico de Campinas, da EMBRAPA, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, e do IDR, Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná. Essas empresas precisam de recursos para que a pesquisa evolua na velocidade dos desafios propostos a eles. Sem recursos públicos ou sem legislação que proteja o investimento privado em pesquisa, perderemos competitividade. O Feijão precisará aumentar o patamar de produtividade para que enfrente o competitivo setor da soja, por exemplo. O papel do governo deve ser de organizar as peças do quebra-cabeças, dar condições para que as instituições privadas sejam fortalecidas.
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