Yellen se diz "aberta" a visitar a China, e quer envolvimento econômico mais profundo
![]()
Por Andrea Shalal
FORT WORTH, Texas (Reuters) - A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, disse nesta quinta-feira que está "aberta" à ideia de visitar a China, enquanto busca aprofundar o envolvimento econômico com Pequim depois que os líderes das duas maiores economias do mundo se reuniram no mês passado, sinalizando um possível alívio das tensões.
"Não tenho nenhum plano definido para visitar a China, mas certamente estou aberta a isso e espero interações mais intensas do que as que tivemos nos últimos dois anos", disse.
Yellen disse a jornalistas após uma visita a uma unidade de impressão da moeda norte-americana, no Estado do Texas, que um tópico potencial para futuras reuniões com autoridades chinesas é a necessidade de a China participar mais plenamente das reestruturações de dívidas de países pobres e em desenvolvimento que tomaram empréstimos pesados de credores estatais chineses.
Yellen disse que levantou a questão da dívida com seu equivalente chinês, o vice-primeiro-ministro Liu He, e outras autoridades, mas não viu muito progresso.
"Tenho esperança de que eles entendam a necessidade de aliviar a dívida, reestruturar a dívida quando ela é insustentável, e isso pode ser um tema para reuniões futuras", afirmou.
O presidente dos EUA, Joe Biden, se reuniu com o presidente chinês, Xi Jinping, por três horas no mês passado na cúpula dos líderes do G20 em Bali, uma discussão que contou com conversas contundentes sobre Taiwan e Coreia do Norte, mas que procurou evitar que as tensões se espalhassem para uma nova Guerra Fria.
(Reportagem de Andrea Shalal)
0 comentário
Wall Street abre em alta com recuperação da tecnologia; Nike recua
Presidente do Fed de NY não vê necessidade urgente de cortar juros de novo em entrevista à CNBC
Ibovespa avança e recupera patamar de 159 mil pontos com ajuda do Itaú
Dólar tem alta leve no Brasil com mercado à espera de leilões de linha
Crescimento na zona do euro é altamente incerto devido à guerra comercial e às tensões, diz membro do BCE
Câmara decide cassar mandatos de Eduardo Bolsonaro e Ramagem