Café: De olho no Brasil e mesmo após baixas nas exportações, arábica recua em NY nesta 5ª feira
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O mercado futuro do café arábica voltou a operar com desvalorização na abertura do pregão desta quinta-feira (11) na Bolsa de Nova York (ICE Future US). O avanço da colheita no Brasil ajuda a pressionar as cotações de café. Por outro lado, a preocupação com a oferta pode limitar baixas mais significativas nos preços.
"Repetimos, que nos fundamentos, as notícias e números que chegam ao mercado continuam apontando e confirmando um quadro de aperto entre produção e consumo mundial, com os estoques - tanto nos países produtores como nos consumidores - pequenos e em queda, e consumo global em alta", destaca a última análise do Escritório Carvalhaes.
Por volta das 08h48 (horário de Brasília), julho/23 tinha queda de 195 pontos, valendo 184,00 cents/lbp, setembro/23 tinha queda de 185 pontos, negociado por 181,85 cents/lbp, dezembro/23 tinha queda de 205 pontos, cotado por 179,65 cents/lbp e março/24 tinha baixa de 205 pontos, valendo 179,45 cents/lbp.
Em Londres, o café conilon abriu com estabilidade. Julho/23 era negociado por US$ 2481 - sem variações, setembro/23 tinha queda de US$ 2 por tonelada, valendo US$ 2458, novembro/23 tinha queda de US$ 3 por tonelada, valendo US$ 2420 e janeiro/24 era negociado por US$ 2396 - sem variações.
Exportação de café
Segundo o relatório estatístico do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), os embarques nacionais do produto somaram 2,722 milhões de sacas de 60 kg em abril, volume que implica queda de 10,3% na comparação com os 3,034 milhões registrados no mesmo mês de 2022. Com preço médio de US$ 222,08 por saca, a receita cambial foi de US$ 604,5 milhões, recuando 16,9% no mesmo intervalo comparativo.
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