BTG Pactual corta projeção do Ebitda da Vale e reduz preço-alvo de ADR
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(Reuters) - Analistas do BTG Pactual cortaram a projeção para o resultado operacional medido pelo Ebitda da Vale, após o resultado da mineradora no primeiro trimestre, que eles consideraram "mais fraco" do que o previsto, e revisão de estimativas pelo banco para os preços do minério de ferro.
Leonardo Correa e Caio Greiner trabalham agora com uma curva estimada de preço para o minério no período de 2023-2026 de 105/90/85/80 dólares a tonelada, de 125/105/95/80 dólares anteriormente, o que acarretou em um cortes de 30% nas perspectivas para o Ebitda da companhia no período de 2023-25.
O BTG agora estima o Ebitda da Vale em 16,688 bilhões de dólares em 2023, 15,907 bilhões de dólares em 2024 e 16,281 bilhões de dólares em 2025.
Nesse contexto, o preço-alvo dos ADRs (recibos de ações negociados nos Estados Unidos) da Vale foi reduzido para 18 dólares, de 23 dólares anteriormente. A recomendação de "compra", contudo, foi mantida, com os analistas avaliando que o espaço para piora parece limitado.
"Acreditamos estar nos aproximando daqueles perigosos momentos de pico de pessimismo, que exigem muito pouco para desencadear os conhecidos rebotes agudos aos quais nos acostumamos ao longo dos anos", afirmaram em relatório a clientes com data de domingo.
Na B3, por volta de 11:55, os papéis da Vale recuavam -0,78%, a 67,41 reais, enquanto em Nova York os ADRs caíam -0,5117%, a 13,61 dólares.
(Por Paula Arend Laier)
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