Instituto Agronômico recebe a mais importante homenagem nas áreas científica e tecnológica no Brasil, a Medalha Nacional do Mérito Científico
A vice-diretora e pesquisadora do Instituto Agronômico (IAC-APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Regina Célia de Matos Pires, recebeu a Medalha Nacional do Mérito Científico concedida ao IAC, no dia 12 de julho. A entrega foi feita durante a solenidade da Ordem Nacional do Mérito Científico, que ocorreu no Palácio do Planalto, em Brasília.
O IAC foi indicado pelo Conselho da Ordem Nacional do Mérito Científico, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, pela significativa contribuição para ciência, tecnologia e inovação nas áreas em que atua. Regina afirma que a condecoração reflete a atuação e impactos gerados pela Instituição à ciência, tecnologia e sociedade como um todo. “Foi uma honra muito grande ao IAC receber a Medalha Nacional do Mérito Científico”, diz a vice-diretora do IAC, instituto de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (APTA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.
A Ordem Nacional do Mérito Científico foi instituída em 1993, e é a mais importante homenagem nas áreas científica e tecnológica no Brasil. A honraria destina-se a premiar personalidades nacionais e estrangeiras e instituições que se destacaram por sua contribuição ao desenvolvimento da ciência, tecnologia e inovação.
No evento foram divulgados investimentos para ciência, tecnologia e inovação nos próximos quatro anos, e oficializada a retomada do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, órgão de assessoramento aos programas de ciência, que reúne membros da comunidade científica, sociedade civil e setor produtivo. Foram apresentados os programas e áreas estratégias, destacando-se o Programa de Ciência, Tecnologia e Inovação para a segurança alimentar, a erradicação da fome e a inclusão socioprodutiva, dentre outros.
O IAC é a primeira instituição de pesquisa agrícola da América Latina, tendo comemorado, em 27 de junho, 136 anos de pesquisas ininterruptas. Essa Instituição centenária está a pleno vapor e, na comemoração de seus 136 anos, lançou duas cultivares de feijão - as primeiras do tipo Bamboo e Red Bamboo desenvolvidas e registradas no Brasil – que abrem novas oportunidades aos produtores brasileiros no mercado mundial de pulses. Para a citricultura, foram disponibilizados seis porta-enxertos produzidos no Brasil - os primeiros materiais desse tipo no IAC, em análise pelo Serviço Nacional de Proteção de Cultivares (SNPC), do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), e três variedades copa de citros desenvolvidas em parceria com a Embrapa e a Fundação Coopercitrus Credicitrus. Também foram assinados dois acordos de parceria: um com a PUC-Campinas, em que o IAC irá compartilhar sua expertise agronômica na formação de engenheiros agrônomos, e outro com CATI e APTA Regional que busca fortalecer a pesquisa e a transferência de tecnologia para mandioca e batata-doce.
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